Artes/cultura
05/01/2013 às 04:57•1 min de leitura
(Fonte da imagem: iStock)
Por ser mais potente e mais barato do que o açúcar comum, o xarope de milho rico em frutose tem sido usado amplamente pela indústria de alimentos. Porém, essa mudança pode estar fazendo com que os consumidores se alimentem em excesso e a causa para isso pode estar na forma como o cérebro interage com a frutose.
Pesquisadores da Universidade Yale, nos Estados Unidos, chegaram à conclusão de que o cérebro humano não registra a sensação de saciedade de maneira similar ao que acontece com a ingestão de glicose. Para realizar o estudo, os cientistas usaram uma máquina de ressonância magnética para monitorar o fluxo sanguíneo no cérebro de 20 jovens depois de eles ingerirem bebidas com glicose ou frutose, com intervalos de duas semanas.
Os exames mostraram que, ao beber glicose, o cérebro desliga ou reduz as atividades na região responsável pelo sentimento de recompensa ou de desejo por comida. Entretanto, ao consumir frutose, essas alterações não foram percebidas, ou seja, a vontade de comer continua existindo.
As pesquisas foram conduzidas com pessoas de peso dentro da média considerada saudável pelos médicos e, agora, será realizada também com obesos, para verificar se a ação da frutose atua da mesma forma nos dois grupos de voluntários.
Quem quiser manter a boa forma, basta seguir o conselho dos especialistas: cozinhe mais em casa e evite os alimentos industrializados que contenham xarope de milho rico em frutose. Como era de se esperar, algo fácil de dizer, mas difícil de cumprir.