Artes/cultura
04/02/2016 às 07:30•2 min de leitura
É curioso imaginar que existem alguns itens inusitados ao nosso redor que possuem níveis baixos de radioatividade e que são surpreendentes justamente por serem tão improváveis.
Por mais que alguns deles aparentem ser um tanto duvidosos, eles são comprovadamente radioativos – em intensidades diferentes e praticamente inofensivos aos seres humanos.
É claro, estamos falando de doses pequenas, não é como se você fosse dar um passeio em Chernobyl. Veja abaixo alguns itens que você provavelmente não sabe que são radioativos:
Pois é, as bananas produzem pequenas quantidades de radiação naturalmente, apesar de mínimas. Contudo, esse valor não pode ser ignorado, e existe até uma unidade de medida criada especificamente para analisar esses níveis de radiação, chamada Banana Equivalent Dose (BED). Inclusive, nós já falamos sobre o fato de as bananas conterem radiação com maiores detalhes no Mega Curioso, como você pode lembrar nesse link.
A castanha-do-pará é considerada um dos alimentos naturais que mais têm radiação no mundo, inclusive mais do que as bananas, com índices elevados de potássio-40 e de rádio-226. A radiação se deve ao solo em que as castanhas crescem (quando absorvem os elementos pelo sistema radicular).
Não existem danos criados por essa radiação no corpo humano, pois ela também traz minerais significativos para a nossa saúde, porém não é interessante exagerar no consumo desse alimento – tudo em exagero é prejudicial (e, nesse caso, isso é bem verdade).
O granito é capaz de emitir o radônio, que, em quantidades excessivas, pode ser prejudicial à saúde. Existem vários tipos de granito, todos eles com emissões variadas de radônio, então nem todos são realmente considerados perigosos. Mas não se preocupe, pois o granito que é aplicado em casas (nos banheiros, cozinhas etc.) não traz ameaças.
De qualquer modo, é interessante ficar de olho nas especificações do tipo de granito ao comprá-lo. A estação de trens Grand Central Station nos Estados Unidos foi construída com granito, e hoje isso é algo bem problemático, já que ela emite altas quantidades de radiação.
A fumaça do cigarro emite substâncias radioativas e pode contribuir para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Para um fumante médio e regular, a quantidade de radiação absorvida equivale a mais de 300 radiografias por ano, o que é um número assustador. A composição dos cigarros traz os mais variados elementos misturados, e até mesmo os fumantes passivos acabam sendo prejudicados.
Apesar de serem visualmente bonitas, as páginas impressas em papéis brilhantes são cobertas com caulim (um tipo de argila branca), que, por sua vez, é capaz de reter elementos radioativos como o urânio e o tório. Além disso, o caulim também é utilizado como aditivo alimentar e ingrediente em vários tipos de drogas, então você pode pressupor que ele realmente não é tão inofensivo assim.
Via TecMundo.