Ciência
03/03/2018 às 04:00•3 min de leitura
Não são poucas as pessoas que começam o ano buscando meios de ter uma vida sexual melhor, e foi pensando nisso que o especialista no assunto, Marty Klein, fez uma lista de fatores que promovem uma vida sexual mais interessante e movimentada. Confira a seguir:
Não podemos cair em desculpas como “sou alérgico a camisinha” ou “achei que não poderia engravidar por ter ovários policísticos”. Se o homem já tem filhos e não quer mais, ele pode recorrer à vasectomia, que é um procedimento cirúrgico que não compromete a ereção ou a ejaculação. No caso das mulheres, além da pílula tradicional há métodos como injeção, adesivos e dispositivos intrauterinos – nada que uma boa consulta ginecológica não resolva.
Esses métodos previnem apenas a gravidez, e não a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis – aí só mesmo com a camisinha. Outra coisa importante dentro desse tema: a prevenção é de responsabilidade de todos os envolvidos na relação sexual, e não apenas da mulher ou do homem.
É normal que elas assistam à pornografia gay ou que tenham fantasias em ficar com alguém do mesmo gênero, assim como é possível que tenham essas experiências na vida real. Isso não as torna menos heterossexuais.
Médicos podem tirar suas dúvidas em relação a muitas coisas sobre sexo: se você usa drogas, se o cheiro do seu corpo causa algum incômodo, se você apresenta problemas para ter ereções ou orgasmos. Tudo isso pode ser discutido com um médico, sabia?
Não importa se você sugeriu sexo a três ou se a ideia era assistir a algum tipo diferente de filme, se a pessoa disse não, é fundamental respeitar a decisão dela. Se o assunto ficar martelando a sua cabeça, espere alguns dias e tenha uma conversa sincera sobre o assunto, deixando claro que sua intenção é entender os motivos da pessoa.
De acordo com Klein, lubrificantes melhoram as relações sexuais sempre, mesmo quando não há penetração. Ele aconselha que os casais já deixem o produto perto da cama, e não em algum armário longe. “E se seus filhos encontrarem e fizerem perguntas, diga a verdade sobre o que é”, recomendou.
Pergunte por que a pessoa se interessa tanto por aquele tipo de pornografia, tente descobrir se há vontade de reproduzir o que acontece nos vídeos e, se ela disser que não, apenas acredite nela. Pornografia não é um bicho de sete cabeças, ainda que muitos filmes sejam malfeitos – o bom é que é cada vez maior o número de produtoras que têm se preocupado em apresentar cenas mais reais de sexo.
O beijo é mais íntimo do que o sexo em si e não deve ser visto apenas como uma parte das preliminares. Casais que estão juntos há mais tempo e se beijam mesmo quando a ideia não é fazer sexo são mais unidos e conseguem manter o clima de romance.
Tem dias em que você simplesmente não vai querer fazer sexo, e não há nada de errado com isso. Errado é aceitar manter relações com alguém por achar que tem essa “obrigação”. Aqui também entra em questão o bom e velho consentimento: quando uma pessoa diz “não”, é preciso respeitá-la.
Em casais que estão juntos há mais tempo, é possível ter mais intimidade para dizer que não está com tanta vontade assim de fazer sexo e, inclusive, propor alguma alternativa como “estou muito cansada, então se você fizer a maior parte do trabalho e não se importar com o fato de eu não chegar ao clímax, pode ser” – dica do Dr. Klein.
“Como escrevi em meu livro ‘Inteligência Sexual’, o sexo não é sobre o que os corpos querem – é sobre como as pessoas se sentem. Então faça coisas sexuais que farão com que você se sinta da forma como gostaria de se sentir – perto, agraciado, safado ou seguro – e não o que você pensa que o ‘sexo de verdade’ ou ‘sexo normal’ ou ‘sexo divertido’ envolvem”, disse o terapeuta.
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E aí, o que você pensa sobre os pontos abordados por Klein? Concorda ou discorda muito de algum deles? Deixe sua opinião nos comentários!
*Publicado em 6/1/2017