Ciência
17/05/2017 às 13:03•1 min de leitura
Nos últimos dias, começou a circular a notícia de uma pesquisa associando a disfunção erétil – a famosa broxada – com o consumo excessivo de pornografia. Mas será que essa história tem algum cabimento? Bem, até tem, mas a realidade não é tão drástica quanto está sendo pintada por aí...
O resultado da nova pesquisa foi divulgado na última sexta-feira (12), durante a reunião anual da Associação Americana de Urologia. Foram entrevistados 312 homens, sendo que 3,4% deles revelaram uma preferência por se masturbar com pornografia do que praticar o ato sexual em si.
Nesse pequenino grupo, os cientistas encontraram uma predominância de disfunções eréteis decorrentes do elevado consumo de material pornográfico. Isso não quer dizer, entretanto, que TODOS os homens que consomem pornografia terão dificuldades de ereção. Apenas aqueles que realmente preferem os vídeos ao sexo poderão apresentar esse problema.
É preciso levar em conta, também, outros fatores: a amostra de 312 indivíduos é muito pequena, ainda mais considerando que se trata de homens que estão em clínicas de urologia. No mundo “exterior”, muitos têm dificuldades para relatar problemas sexuais, principalmente ligados à impotência. Logo, fica difícil transportar os dados da pesquisa para toda a população.
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