Congelante: Antártida marca novo recorde de temperatura superbaixa

13/12/2013 às 10:032 min de leitura

Vamos começar com uma pergunta bem simples: o que é frio para você? O mês de julho? O ar-condicionado do seu quarto em janeiro? O Alasca? Cinco graus abaixo de zero? Tudo bem, essas alternativas podem até representar coisas frias, mas nenhuma delas se aproxima do frio congelante e extremo da Antártida.

Dona do fascinante título de “lugar mais frio do mundo”, a Antártida recentemente bateu o próprio recorde de acordo com alguns estudos divulgados pela NASA, tendo atingido temperaturas de -93 ºC. As medições foram feitas de acordo com um mapeamento mais completo feito por satélites e um novo projétil enviado pela agência e pelo Serviço Geológico americano.

Vários documentos, coletados nas últimas três décadas, incluindo os mais recentes e detalhados, foram analisados por uma equipe de pesquisadores e cientistas. Eles encontraram temperaturas superbaixas, suficientes para serem registradas como recordes em várias épocas diferentes e em lugares diferentes, ainda que na mesma região, incluindo bolsões e lençóis de gelo.

Muito frio

Fonte da imagem: Reprodução/nasa

A menor temperatura encontrada por esses pesquisadores, de -93,2 ºC, foi registrada no dia 10 de agosto de 2010. Em segundo lugar está marcada a temperatura de -89,2 ºC, em 1983, na estação de pesquisa russa em Vostok. O lugar mais frio e ainda habitado do mundo é a Sibéria, onde as temperaturas chegaram aos -67,8 ºC em 1892 e 1933, nas cidades de Verkhoyansk e Oimekon, respectivamente.

Ted Scambos, um dos cientistas que analisa os mapas e as variações de temperatura, explicou, em uma declaração publicada no site da NASA, que os pesquisadores têm quase certeza de que o cume da Antártida, por ser o ponto mais alto, é, de fato, o lugar mais frio da Terra. Segundo ele, o novo sensor foi capaz de comprovar a identificação dessa área mais gelada.

Entendendo melhor

Fonte da imagem: Pixabay

O próximo passo é tentar descobrir quão gelado pode ficar nosso planeta. O que se sabe até o momento é que as temperaturas baixas ficam mais altas quando o céu se limpa. A questão é: quando o céu fica limpo por muitos dias seguidos, esse excesso de frio vai para a atmosfera e cria uma espécie de camada que, por sua vez, é mais densa do que a camada de ar que está sobre ela, o que provoca uma espécie de precipitação.

Essa camada gelada em “precipitação” volta para a Terra em direção aos bolsões de gelo e neve, fazendo com que o frio extremo nunca deixe de existir. É lógico que essa é uma explicação bem resumida do que acontece, mas agora você pode ter uma boa ideia sobre o assunto.

A Agência Espacial Americana comemora os registros feitos pela sonda desde que ela foi lançada em fevereiro deste ano – ela captura em média 550 imagens por dia da superfície terrestre. Se quiser conferir mais imagens feitas pela nova sonda, assista ao vídeo abaixo. Ele já está legendado em inglês e, nas configurações de vídeo, no canto inferior direito da tela, você pode traduzir essas legendas para o português.

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