E agora: como se defender de um cão feroz?

07/02/2014 às 10:513 min de leitura

Imagine que você está caminhando pela rua quando, de repente, se depara com um cão solto e de aparência feroz que começa a rosnar e a mostrar os caninos para você. E agora, o que fazer nessa situação? Antes de você pôr sebo nas canelas e sair correndo desesperadamente, confira algumas atitudes que podem ajudar:

1 – Avalie o adversário

Fonte da imagem: Shutterstock

É sempre bom ficar atento a alguns sinais que identificam um cão bravo. Entre eles, além dos dentões de fora, rosnados e latidos de praxe, observe se os pelos da nuca estão eriçados e se as orelhas estão levantadas e inclinadas para frente. Outro indício é a postura do animal, que geralmente manterá o corpo curvado, as patas afastadas e a musculatura contraída. Se essas características estiverem presentes... Próximo passo!

2 – O que você não deve fazer

Fonte da imagem: Shutterstock

Se o cão mostrar todos os sinais de que não está ali para fazer amigos, não faça movimentos bruscos — afinal, ele provavelmente é mais rápido que você — e evite encarar o animal nos olhos. Ele pode entender isso como um desafio e partir para o ataque. Portanto, mantenha a cabeça baixa e ande lentamente para trás, sem dar as costas ao cachorro. Outra opção é passar bem longe do cão tranquilamente, atravessando a rua se possível.

Caso você esteja a certa distância do cachorro, você também pode tentar subir rapidamente em uma árvore, muro ou até em um carro, e ordenar calmamente, mas de forma enfática — sem gritar! — que o cão vá embora. Se nada disso funcionar...

3 – No mano a mano

Fonte da imagem: Shutterstock

Caso o animal parta para o ataque, a primeira coisa que você deve fazer é usar as mãos e os braços para proteger o pescoço e a cabeça. O melhor é permanecer em pé e imóvel, mas, se você for derrubado, é muito importante que você também tente defender o seu tronco — onde ficam os seus órgãos vitais — das mordidas. Nesse caso, adotar a posição fetal pode ajudar e até ser encarado pelo cão como sinal de submissão, levando-o a pegar mais leve com você.

Outra coisa que você pode fazer é posicionar algum objeto — como uma blusa, guarda-chuva ou bolsa, por exemplo — entre você e o animal, e torcer para que ele se interesse mais pelo objeto do que pelo seu corpinho. E se alguém aparecer para ajudar, uma alternativa é desviar a atenção do cachorro jogando água fria ou algum líquido irritante, e até vale usar um extintor de incêndios para assustar o bicho.

4 – Após o combate

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia

O ataque foi inevitável e você acabou levando uma porção de mordidas. Antes de qualquer coisa, lave bem os ferimentos com bastante água e sabão e aplique um antisséptico. Depois, procure ajuda médica e descubra quem é o dono do cachorro e se as vacinas estão em dia. No entanto, se o animal for de rua, entre em contato com a autoridade responsável por lidar com animais na sua cidade.

Cuidado redobrado com esta turminha aqui:

  • Dobermann: os exemplares dessa raça — provavelmente alemã — são tipicamente usados como cães de guarda, sendo famosos pela rapidez e força da mordida;
  • Rottweiler: outra raça de origem alemã, os rotweilers são robustos e têm predisposição genética para atuar como pastores, embora também sejam conhecidos por não serem muito amistosos com estranhos;

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia

  • Pastor-alemão: mais uma raça com habilidades para pastorear rebanhos, estes cães são inteligentes, corajosos e fiéis. Além de serem utilizados como cães de guarda e salvamento, são ótimos farejadores e podem ser excelentes guias para deficientes visuais;
  • Fila-brasileiro: acredita-se que essa raça seja descendente dos cães que chegaram aqui no Brasil com os conquistadores portugueses e espanhóis. De grande porte e temperamento desconfiado, os filas não gostam nadinha de estranhos;

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia

  • Bull-terrier: de origem britânica, no passado estes animais eram usados para caçar ratos, e hoje se tornaram populares cães de guarda. Suas mandíbulas são poderosas e, apesar de ser um ótimo companheiro, em caso de ataque pode manter a vítima presa durante horas entre os dentes;
  • Pit-bull: provavelmente umas das raças mais temidas do mundo, os pit-bulls são originários dos EUA e conhecidos pela incrível força física e rapidez. Contudo, ao contrário do que muita gente pensa, seu temperamento não é tipicamente agressivo, contanto que sejam criados adequadamente e os donos os ensinem a socializar com outros animais e pessoas.

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