Estilo de vida
16/11/2018 às 05:00•3 min de leitura
Que eles são mais espertos do que supomos, isso todo mundo sabe. Depois de descobrimos comportamentos humanos em algumas espécies de animais, chegou a hora de prestar a atenção na maneira como os bichinhos lidam com os próprios sentidos.
Tato, olfato e visão extremamente aguçados são alguns dos sentidos que os animais usam de maneira especial para diferentes propósitos – para facilitar a busca de presas, para se comunicar com outros animais, para buscar parceiros para acasalar e muito mais.
Quando o assunto é a sobrevivência da espécie, a natureza nos mostra que está preparada para o que der e vier. Confira!
1. O ornitorrinco é o único mamífero que possui eletrorrecepção. Assim, quando está em águas turvas, ele utiliza os sensores no seu bico para detectar impulsos elétricos enviados pelas presas;
2. Os elefantes são extremamente sensíveis quando o assunto é vibração. Eles utilizam a atividade sísmica gerada pelas suas trombas e patas para se comunicar com outros elefantes e avisar sobre perigos, territórios ou parceiros;
3. A toupeira-nariz-de-estrela tem 22 pequenas trombas que somam cerca de cem mil fibras nervosas – número que representa seis vezes mais receptores táteis do que o encontrado em uma mão humana. E cada um dos pequenos tentáculos se move com uma velocidade maior do que os olhos humanos podem detectar;
4. As focas são famosas pelos seus bigodes e não é para menos – é através deles que elas conseguem detectar o rastro hidrodinâmico de peixes que nadam em uma distância de até 180 metros;
5. Além de saborear suas presas, as cobras usam a língua para rastreá-las através do cheiro. O órgão bifurcado é capaz de captar moléculas de cheiro de outros animais através de ductos especiais que as cobras têm na boca. Esses ductos ligam ao órgão de Jacobson, que é capaz de detectar onde a presa se encontra;
6. Ratos e toupeiras comuns conseguem identificar os cheiros de maneira independente em suas narinas. Com tal habilidade, os pesquisadores têm utilizado esses animais para localizar minas e outros explosivos na África;
7. Até 40% do cérebro de um tubarão é dedicado ao olfato. É por isso que os especialistas acreditam que esses animais sejam capazes de farejar uma presa há cinco mil metros de distância no meio do oceano;
8. Para as aves de rapina, a visão é o sentido mais importante. Enquanto voam a 160 km/h ou mais, os falcões conseguem enxergar suas presas graças ao número reduzido de vasos sanguíneos que possuem na retina. Como os vasos espalham a luz, ter menos deles significa ter uma visão mais acurada;
9. Os cientistas acreditam que as vieiras – que são moluscos bivalves – sejam capazes de distinguir entre o claro e o escuro graças aos cem olhos que possuem em seu manto. A superfície reflexiva que se encontra por trás de cada olho focaliza a luz com duas retinas para formar uma imagem;
10. Algumas espécies de aranhas-saltadoras possuem oito olhos posicionados na cabeça não só para criar uma visão de quase 360°, mas também porque assim elas conseguem detectar a radiação ultravioleta, o que facilita o acasalamento;
11. O peixe quatro-olhos (Anableps anableps), apesar do nome, tem apenas dois olhos. A diferença é que eles são divididos: as partes superiores cuidam dos possíveis predadores que podem surgir acima da superfície da água, enquanto as partes inferiores ficam atentas a tudo que acontece debaixo da água;
12. Os lobos mostram que sabem o que é afinação e, para que sua voz não se confunda no bando, cada um elege uma nota única;
13. O bagre tem seu corpo coberto de papilas gustativas. É como se ele fosse uma grande língua que consegue identificar as presas mais saborosas onde quer que vá;
14. De maneira semelhante, as minhocas têm seu corpo inteiro coberto por receptores que conseguem detectar alterações químicas no solo e captar sabores;
15. Mais do que buscar alimentos, os pássaros da espécie Zonotrichia leucophrys e alguns tipos de cervos são capazes de sentir se seu organismo está precisando de algum nutriente importante. Com essa capacidade, eles costumam buscar alimentos ricos em aminoácidos que não podem ser produzidos ou armazenados no organismo;
16. As abelhas operárias navegam utilizando anéis de óxido de ferro paramagnético que existem em seus abdomens. Esses anéis se alteram de acordo com as mudanças magnéticas externas, o que permite que os insetos encontrem o caminho para casa seguindo os campos magnéticos da Terra;
17. Os besouros-joia possuem sensores que captam a radiação infravermelha proveniente de incêndios florestais que ocorram em até 80 quilômetros de distância. Curiosamente, os insetos dessa espécie utilizam áreas recém-queimadas para acasalar – o que faz com que essa habilidade seja essencial para a continuação da espécie.
*Publicado em 12/05/2014
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