7 mitos surpreendentes sobre os animais

10/10/2014 às 09:504 min de leitura

Você já pode conferir aqui no Mega Curioso 5 mitos sobre o mundo animal que você sempre acreditou. Agora, temos mais 7 para mostrar para você. Muitos desses fatos aleatórios surgiram de suposições, crenças equivocadas ou até mesmo pela internet, uma fonte sem fim de propagação de mitos. Confira abaixo quais são eles.

1 – O som do pato não ecoa

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Ok, você pode nunca ter ouvido falar sobre esse mito, mas existe muita gente que acredita que o grasnado do pato não faz eco. E isso não faz nenhum sentido e ninguém sabe exatamente de onde esse mito veio. Apenas a noção de que este som em particular — entre todos os ruídos do mundo — não seria capaz de produzir um eco sob quaisquer circunstâncias é ridícula.

Além disso, o eco de um pato não é uma coisa universal. Existem diferentes espécies de patos e que fazem barulhos diferentes (e todos eles ecoam). O eco pode até ser um pouco fraco, mas é um som como qualquer outro, que se propaga e é ouvido por outros animais e humanos.

2 – Abelhas morrem depois de picar você

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Todo mundo foi convencido por muito tempo com o fato de que uma abelha pica uma pessoa e morre logo depois. Essa “regra” pode sim se aplicar em alguns casos, mas não é obrigatoriamente dessa forma. Existem cerca de 20 mil espécies de abelhas no mundo e apenas a Apis melífera pica uma vez e morre.

Isto é porque seu ferrão tem farpas que se alojam na pele do alvo. Quando a abelha voa para longe, ela deixa o ferrão e saco de veneno para trás, basicamente rasgando parte do seu corpo e morrendo em poucos minutos.

No entanto, qualquer outra espécie de abelha ou vespa que tem um ferrão suave pode picar tantas vezes quanto ela quiser. Mesmo as próprias abelhas melíferas nem sempre morrem após uma picada. Se o seu alvo não tem a pele grossa (como outro inseto), geralmente ela é forte o suficiente para tirar o ferrão e repetir o processo.

3 – Nós engolimos um número X de aranhas durante o nosso sono a cada ano

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Vamos usar o “X”, pois não há um número exato de aranhas que constam no mito de que elas podem entrar em nossa boca durante o sono por várias vezes ao ano. Os boatos ditam sempre um número diferente, que geralmente sugere que é um disparate completo. Se você é um aracnofóbico, pode dormir tranquilo, pois isso é lenda.

Há que se esclarecer que o fato de uma aranha entrar na boca de alguém enquanto dorme não é completamente impossível, mas definitivamente não é uma ocorrência comum que acontece várias vezes por ano.

Contando ainda que não há nenhuma pesquisa científica sobre isso, é provável que este "fato" tenha sido criado nos primeiros anos da internet, especificamente para mostrar como as pessoas são ingênuas e que elas podem acreditar em qualquer coisa que leem. Se você não está convencido, tente olhar a partir da perspectiva da aranha.

Nós não somos alimentos para elas. Somos um predador gigante que pode matá-la instantaneamente. Por que ir direto para dentro de nossas bocas? A menos que você já tenha uma mosca (a presa da aranha) dentro da sua cavidade bucal, o local não tem nada para oferecer ao aracnídeo.

4 – As avestruzes enfiam a cabeça na areia

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Só porque você viu isso nos desenhos animados não significa que seja verdade. Mais uma vez, tente olhar para isso do ponto de vista da ave. Vamos dizer que você seja uma avestruz. Você é a maior ave do mundo e têm garras afiadas na extremidade de seus pés.

Você é basicamente como um descendente do velociraptor e não pode encontrar maneira melhor de se defender do que enfiar a cabeça na terra (ou areia) e esperar que o problema desapareça? Isso não acontece.

Quando em perigo, as avestruzes ou fogem ou lutam, dependendo do oponente. Ambas as opções são perfeitamente viáveis ??para o imenso pássaro. As avestruzes são até conhecidas por derrubar leões com um chute bem colocado.

5 – Coalas são ursos

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Como a maioria das pessoas, você também deve achar o coala um animal muito bonito e fofinho, achando que ele parece um belo ursinho de pelúcia.

Mas, urso, ele não é. Eles são marsupiais, animais mamíferos que são diferenciados pela forma como os filhotes evoluem na mãe. Ao invés de uma bolsa placentária no útero, a maioria do tempo de gestação do bebê é passada dentro de uma bolsa abdominal chamada marsúpio.

Eles podem até lembrar ursos, mas as espécies não são relacionadas de forma próxima, apenas de forma muito distante. Para você ter uma ideia, nós, humanos, estamos mais estreitamente relacionados com os ursos do que os coalas.

6 – O Brontossauro era um dinossauro

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A maioria de nós se acostumou a ouvir histórias sobre a existência do Brontossauro desde quando éramos crianças. Mas será que ele existiu mesmo? Não. O que aconteceu foi uma disputa entre dois paleontólogos, Othniel Charles Marsh e Edward Drinker Cope, que competiam para ver quem descobria mais fósseis de espécies desconhecidas.

Em 1877, Marsh descobriu o esqueleto parcial de um dinossauro de pescoço comprido e cauda longa, que se alimentava de folhas, dando-lhe o nome de Apatosaurus. Porém, faltava o crânio do fóssil e, em 1883, Marsh publicou uma reconstrução de seu Apatosaurus, mas ele trapaceou, utilizando a cabeça de outro dinossauro para completar o esqueleto.

Dois anos depois, arqueólogos que estavam trabalhando no oeste dos Estados Unidos lhes enviaram um segundo esqueleto que eles acreditavam pertencer a um dinossauro diferente, que ele chamou de Brontossauro.

Mas não era um dinossauro diferente. Era simplesmente um Apatosaurus mais completo. Mas Marsh, na sua pressa de sair na frente de seu rival Cope, rapidamente confundiu com algo novo.

Embora o erro tenha sido descoberto por cientistas em 1903, o Brontossauro continuou a viver em filmes, livros e na imaginação das crianças. Então, resumindo, o Brontossauro era apenas um fóssil de uma espécie previamente descoberta chamada Apatosaurus.

7 – O vermelho faz os touros atacarem

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Na verdade, os touros que são colocados em arenas ou em ruas lotadas de malucos (como se vê em alguns festivais na Espanha) não atacam exatamente por enxergar a cor vermelha. Eles simplesmente atacam por outro tipo de estímulo: o barulho, o movimento de muitas pessoas ou por se sentir acuado.

Você poderia mostrar uma bandeira de qualquer cor para um touro nessa situação e ele continuaria reagindo ao movimento e ao barulho, não à cor.  Quando um touro é colocado dentro de uma arena, ele se encontra em um ambiente hostil cheio de pessoas gritando, então é claro que ele vai para o ataque.

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