Ciência
31/07/2017 às 03:00•1 min de leitura
Quando eu era adolescente, minha irmã ganhou uma chinchila de estimação e eu tinha uma grande aflição de pegá-la no colo porque ela fazia muito cocô. Quem já teve algum roedor, como hamsters ou porquinhos-da-índia, sabe muito bem do que eu estou falando. Mas será que você já parou para se perguntar como um bichinho tão pequenininho é capaz de produzir tanta mer**?
A veterinária Cynthia Alvarado explicou os motivos para tanto trabalho intestinal: “Apesar de serem pequenos, os ratos exigem mais alimentos por grama de seu peso, quando comparados a mamíferos maiores, como cães, gatos ou humanos”. Além disso, a dieta rica em plantas faz com que naturalmente sejam produzidas mais fezes.
Para ratos não domesticados, o cocô e a urina servem como uma demarcação de território. O fluxo digestivo também é determinado pela espécie do rato, além de sua idade, seu sexo, seu nível de atividade e sua alimentação. Por isso, entenda que é supernormal o seu bichinho fazer muito o “número 2”.
Agora, se as fezes encontradas forem de animais que não sejam de estimação, é bom você tomar cuidado, pois ratos podem transmitir doenças – principalmente pelas fezes e pela urina. Ou seja, se você notar algum rastro de um invasor inoportuno, trate de dar um jeito de se livrar dessa praga, já que sua saúde corre risco. E mesmo para animais domesticados, não custa nada lavar as mãos depois de brincar com eles. Combinado?
Eca: trilha de cocô deixada por um rato
*Publicado em 03/06/2016