Vale a pena ver o ovo: 5 ovos estranhamente bizarros

01/08/2024 às 18:002 min de leituraAtualizado em 01/08/2024 às 18:00

Membros de uma classe minoritária entre as espécies animais, cujos filhotes nascem saindo do corpo da mãe, não temos noção do que ocorre com as demais espécies (cerca de 99%) que se reproduzem botando ovos, dos quais os filhotes eclodem posteriormente. 

Para proteger esses bebês ainda em fase embrionária de predadores e intempéries, muitas adaptações evolutivas foram desenvolvidas, para garantir a sobrevivência das espécies em seus respectivos habitats. Por isso, cada ovo conta uma dessas trajetórias. Confira.

1. Mamífero bota ovo?

Sim. Embora tenhamos essa crença de que os mamíferos, assim como nós humanos, damos à luz filhotes já "prontos" e os alimentamos amorosamente com leite, isso não é totalmente correto, pois há um grupo de mamíferos, conhecidos como monotremados, que põem ovos, como os ornitorrincos e as equidnas.

Parecidas com porcos-espinhos, as equidnas e seus ovinhos são estranhíssimos. Considerados fósseis vivos, pois existem há 200 milhões de anos, o que os coloca como contemporâneos dos dinossauros, esses taquiglossídeos também amamentam, porém, como se projetados para o Instagram, não têm mamilos: o leite é secretado por poros na pele da mãe.

2. Ovo em ninho emprestado

Quando o assunto é chocar ovos e alimentar os filhotes, nenhum pássaro é tão "pilantra" quanto os cucos. Quando um casal da família Cuculidae encontra um ninho onde pássaros de outra espécie (como os tico-ticos, por exemplo) já colocaram seus ovos, eles colocam sorrateiramente o seu próprio ovo lá. 

Quando o ovo do cuco (chamado no Brasil de alma-de-gato ou godelo) eclode, o filhote, que é geralmente maior que os "pais adotivos", empurra os outros ovos ou seus irmãozinhos para fora do ninho. Dizem que os cucos têm truques para garantir que seus ovos se pareçam com os ovos do ninho original, como uma espécie de clone. 

3. Ovos de louva-a-deus

Conhecidos por seu comportamento predatório na caça, e até no sexo, onde as fêmeas comem, literalmente, os machos durante o ato, os louva-a-deus usam estruturas estranhas, chamadas ootecas, para proteger seus ovos. 

Quando põe ovos, a fêmea produz ao mesmo tempo uma substância espumosa que os cobre e protege. A ooteca tem vários formatos, parecidos com um casulo de filme de terror. Mas o que é também assustador é o número de filhotes que nascem de cada ninhada: cerca de 400, o que levaria qualquer casal humano a chamá-lo de "deus no acuda".

4. Os ovos suspensos dos bichos-lixeiros

Quem vê um grupo de ovos do bicho-lixeiro em alguma fruta pode pensar que ela foi infestada por pequenos cogumelos. É que esses Crisopídeos colocam seus ovos, um a um, no final de uma espécie de caule fino, que os mantém distantes da planta que os hospeda. 

Porém, quando as larvas carnívoras eclodem dessa estrutura frágil, elas já partem direto para cima dos pulgões, dos quais se alimentam. Ou seja, a estrutura não é para proteger os ovos dos pulgões, mas sim das formigas, que mantêm um relacionamento simbiótico com esses sugadores de seiva (mutualismo). 

5. Dando a vida pelos filhos

Embora seja uma das "frases de mãe" favoritas, dar a vida pelos filhos costuma ser uma realidade para as mamães polvo. Antes de botar centenas de milhares de ovos pequenos e translúcidos, a mãe cria uma toca, arrastando pedras ao redor, para que seja totalmente segura.

Então, ela se agarra ao topo da toca, onde permanece por longos períodos, às vezes anos, abanando seus ovos para garantir sua oxigenação. Presa à sua tarefa de garantir o bem-estar da prole, essa fêmea nem se alimenta, perdendo suas cores e não vivendo o bastante para cuidar dos seus filhotes, que têm que lutar cada um por si, pela sobrevivência. 

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