Ciência
08/12/2016 às 04:40•1 min de leitura
É triste, mas é verdade: o amor às vezes acaba. De repente, pelos mais diversos motivos, aquela pessoa que acreditávamos que teríamos sempre por perto já não desperta amor, carinho, desejo, paixão, saudade. Com o passar do tempo, todo casal corre o risco de cair na mesmice, de ver a relação perder a graça, de não sentir a menor vontade de estar ao lado daquela pessoa que um dia já foi muito amada. Por que, mesmo assim, tanta gente insiste em manter a relação?
Foi justamente com essa pergunta em mente que um estudo, divulgado pelo The Independent, foi elaborado – e é bem possível que os resultados dessa pesquisa não sejam vistos por você como muito animadores, já avisamos de antemão.
Basicamente, pesquisadores da Universidade do Minho, em Portugal, contaram com a ajuda de mil voluntários. Essas pessoas foram divididas em quatro grupos e, a partir daí, deveriam responder a uma série de questões hipotéticas sobre relacionamentos.
O primeiro grupo trabalhou com o cenário de um casamento infeliz que durava há 10 anos; o segundo, de um casamento de um ano, também infeliz; o terceiro vivia em um casamento infeliz, mas o casal tinha acabado de comprar uma casa em parceria; e o último estava se esforçando muito para salvar a relação.
Os resultados revelaram que 35% das pessoas que fizeram investimentos financeiros com seus maridos ou suas esposas manteriam o relacionamento, mesmo infelizes. Entre os que estavam casados há apenas um ano, esse número caiu para 25%.
Isso prova a eficiência do chamado “efeito de custo”, que é basicamente o que sentimos quando escolhemos ficar em um relacionamento por termos feito algum tipo de investimento financeiro nele, o que, surpreendentemente, parece contar mais na prática do que amor e felicidade.