Risada falsa ou verdadeira? O cérebro sabe a diferença

24/03/2014 às 08:472 min de leitura

(Relaxnews) – Será que conseguimos dizer se as pessoas estão realmente felizes apenas por suas gargalhadas?

Em um pequeno estudo, conduzido por Carolyn McGettigan, professora do Departamento de Psicologia da Royal Holloway, da Universidade de Londres, foi descoberto que o cérebro responde de maneira diferente a risos falsos e verdadeiros.

Seu trabalho analisou 58 participantes que ouviram pessoas rirem enquanto observavam vídeos engraçados do YouTube, o que gerou uma gargalhada verdadeira. Os participantes também ouviram a gargalhada forçada dessas mesmas pessoas. Quem participou da pesquisa não foi informado sobre o fato de que o estudo tratava da percepção sobre a risada e “demonstraram diferentes respostas neurológicas quando ouviram a gargalhada falsa”.

O estudo sugere que nosso cérebro sabe a diferença entre a risada dada de verdade e a falsa, tentando “descobrir” o que faz com que o riso forjado seja exatamente isso. “É fascinante considerar a forma como nosso cérebro é capaz de detectar a verdadeira felicidade em outras pessoas”, disse Carolyn. “Nossos cérebros são bastante sensíveis à importância social e emocional da risada.

“Durante nosso estudo, quando os participantes ouviram uma risada que foi representada, eles ativaram regiões do cérebro relacionadas à mentalização, na tentativa de entender o estado emocional e mental da outra pessoa. De fato, alguns participantes acionaram partes do cérebro que controlam movimentos e detectam sensações.

Esses indivíduos foram mais precisos em dizer se os risos eram forçados e se eram de verdade. Isso sugere que, como ouvintes, “testar” como uma risada pareceria caso nós mesmos a produzíssemos pode ser um mecanismo útil para a compreensão de seu significado.”

Pesquisas anteriores citadas no estudo atual analisaram como o cérebro percebe o humor, dando a impressão de que “o córtex frontal direito, o córtex pré-frontal medial ventral, as regiões temporais direita e esquerda posteriores (do meio e inferior) e, possivelmente, o cerebelo estavam envolvidos nessa empreitada em “diferentes graus”.

Nesse meio tempo, a capacidade da risada de liberar endorfinas também foi investigada por conseguir aliviar a dor; esse estudo, publicado em 2011, na Royal Society B, também descobriu uma distinção entre as risadas forçadas e as verdadeiras, com a gargalhada genuína tendo um efeito perceptível em um contexto social.

A pesquisa da Royal Holloway, da Universidade de Londres, foi publicada no periódico Cerebral Cortex.

Via EmResumo

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