Artes/cultura
31/08/2020 às 03:00•2 min de leitura
Os professores devem ser as pessoas que nos preparam para o futuro, ensinando o conteúdo escolar e, também, como devemos nos comportar dentro das salas de aula. Entretanto, um grupo de aspirantes a professoras foi pego fazendo o que a maioria dos docentes mais odeia: colando em uma prova!
As escolas do estado de Michoacán, no México, estavam promovendo uma grande prova em busca de novas professoras quando se surpreenderam com uma suspeita de fraude. Acontece que, um pouco antes da prova, algumas aspirantes a docentes decidiram colar na primeira etapa do processo seletivo, que aconteceu em julho. Segundo informações, as candidatas teriam se juntado e comprado as respostas do exame por um valor entre 15 mil e 25 mil pesos, algo entre R$ 3,7 mil e 6,2 mil.
(Fonte: Pixabay)
As suspeitas se confirmaram quando os resultados da prova saíram. Algumas cidades conquistaram notas simplesmente surpreendentes. Nestes locais, a avaliação, que tinha 100 questões, teve 50 candidatas gabaritando a prova e outras 300 aspirantes a professora acertando entre 90 e 99 perguntas.
Ir bem não é crime nenhum, mas a confirmação vem quando, na maioria das regiões do estado, a média foi de 71 acertos na prova. Para tirar a história a limpo, os organizadores decidiram refazer a etapa do processo seletivo e tentar encontrar as burladoras.
As responsáveis por vigiar as estudantes, juntamente com a polícia local, descobriram um sistema extremamente engenhoso de cola em 35 das candidatas. As mulheres, que fizeram a prova nas cidades de Morelia e Arteaga, tinham pintado as respostas nas próprias unhas.
Elas criaram um sistema de pontinhos coloridos que representavam o padrão de respostas das 100 questões da prova, ou seja, cada unha tinha 10 bolinhas e cada uma delas significava uma alternativa. Todas as 35 suspeitas de colar tinham o mesmo padrão nas pinturas.
O caso fica ainda mais surpreendente pelo fato de que nenhuma delas foi proibida de fazer a prova. Para deixar as coisas justas, as mulheres envolvidas no esquema de cola foram separadas das outras candidatas e tiveram que usar luvas opacas ou cobrir as unhas com fita adesiva.