"Lifelong learning" e o que isso tem a ver com estudar para sempre!

02/09/2024 às 15:005 min de leituraAtualizado em 02/09/2024 às 15:00

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Imagine um mundo onde estudar não termina na formatura e onde você pode, a cada dia que passa, ter uma nova oportunidade de aprender algo diferente. O lifelong learning (ou “aprendizado ao longo da vida”, em bom português), pode até parecer cansativo, mas é exatamente o contrário!

Isso porque o “estudar para sempre” não tem nada a ver com passar a vida inteira em uma sala de aula. O lifelong learning é mais dinâmico e, acima de tudo, importante para o seu desenvolvimento pessoal e profissional.

A seguir, entenda o que significa esse conceito e como você pode estudar a perder de vista, sem que isso seja considerado uma chatice.

O que é lifelong learning?

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Não parar de aprender: isso resume o lifelong learning (Imagem: Getty Images)

A expressão lifelong learning se refere ao compromisso que cada pessoa deve ter com o ato de aprender durante toda a vida, em diferentes ocasiões e jeitos. Especialmente em sua fase adulta.

Com o passar do tempo, é natural que a gente acumule conhecimento. Porém, pode ser que em algum momento ele precise ser reciclado, por assim dizer.

Nesse sentido, estudar durante toda a vida não diz respeito apenas a ter diplomas e certificados, muito embora esses documentos sejam essenciais para comprovar que você, de fato, fez um curso e está preparado para atuar em determinada área.

O lifelong learning tem muito mais a ver com a vontade de ser uma pessoa flexível e curiosa. São esses dois fatores que vão criar a necessidade de, por exemplo, fazer uma pós-graduação para alcançar a vaga dos sonhos. Mas, ler de vez em quando um livro que te interessa também faz parte do processo. Conheça, aqui embaixo, as principais características da prática.

Ser flexível

O ato de aprender não diz respeito apenas à prática de assistir uma aula no formato tradicional, seja presencialmente ou à distância. Com o lifelong learning é possível fazer isso participando de workshop em um dia; assistindo a um documentário no sofá de casa em outro e muito mais.

Ter autonomia

Aqui vale a mesma ideia em torno do EAD: a responsabilidade pelo aprendizado é de quem estuda. Ainda que existam as aulas, um contexto, ou até um professor, cabe à pessoa entender a real necessidade de ter acesso a conhecimento, de uma forma ativa.

Maior diversidade

“Ao infinito e além”, já diria o personagem Buzz Lightyear, da animação Toy Story que, certamente, você já deve ter assistido alguma vez na vida. E com o lifelong learning não é diferente.

Existem diferentes formas de aprender qualquer coisa. Escola, faculdade, cursos on-line, podcasts, experiências com outras pessoas, conversas... O céu é o limite!

Mais fácil de aplicar

Vamos pegar como exemplo a Inteligência Artificial (IA). Esse é um tipo de tecnologia emergente que tem dado o que falar em vários setores da sociedade. E não é para menos: 40% de todos os empregos serão afetados de alguma forma pelo uso, ou não, da ferramenta. É o que destacou a direção geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), cujos dados foram divulgados em matéria do site InfoMoney.

Assim sendo, entender como aplicar a IA em sua rotina é mais do que importante: é uma necessidade para se adequar às demandas do mercado de trabalho. Logo, a ideia por trás do lifelong learning cai como uma luva aqui.

No fim das contas, quem está conectado com as tendências e busca formas de se adaptar continuamente estará mais preparado para enfrentar os desafios com uma boa dose de criatividade.

Lifelong learning: de onde surgiu a prática?

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A ideia por trás do lifelong learning diz respeito ao fato de aprender de forma contínua, adaptando-se às necessidades do seu tempo. (Imagem: Getty Images)

Tudo começou na segunda metade do século 20. Teóricos especializados no setor da educação perceberam que àquela feita de forma tradicional não era suficiente para que, uma vez que estivesse dentro dela, as pessoas aprendessem para sempre.

Um dos nomes que é bastante influente sobre a ideia por trás do aprendizado ao longo de toda uma vida é o educador brasileiro Paulo Freire, mas não apenas ele: também se destaca o educador Malcolm Knowles, defensor norte-americano da andragogia, que consiste na união da arte e da ciência para ajudar adultos a adquirir conhecimento.

Enquanto Freire acreditava que o aprendizado deveria ser contínuo e democrático, com a participação ativa de quem estuda, Knowles apontava a necessidade de os adultos aprenderem diferente do feito com as crianças, considerando sempre que possível as experiências práticas.

Exemplos do lifelong learning ao redor do mundo

Já citamos o caso da IA e a realidade é que vários países já entenderam a importância do lifelong learning. Por isso, muitos deles têm implementado políticas para incentivar o aprendizado contínuo.

Na Finlândia, por exemplo, que tem um dos sistemas educacionais mais avançados do mundo, o lifelong learning faz parte da cultura. Adultos finlandeses são incentivados a continuar aprendendo por meio de programas governamentais que oferecem cursos gratuitos ou com alguma ajuda financeira.

E muito também se fala do Japão, país que reconhecidamente valoriza fatores como educação e trabalho. Na terra do sol nascente também são adotadas políticas para promover o aprendizado contínuo. São os casos de programas de reciclagem profissional para que os cidadãos possam se adaptar às mudanças tecnológicas.

Outro país que se destaca quando o assunto é lifelong learning é o Canadá. Por lá, o governo oferece programas de educação de adultos até cursos de formação continuada em diversas áreas, alguns até com subsídio. Independentemente da idade, todos devem ter acesso às ferramentas para continuar se desenvolvendo.

Nunca é tarde para aprender algo novo: confira algumas estatísticas

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O cérebro é um músculo que precisa de estímulo constante (Imagem: Getty Images)

De acordo com um relatório da União Europeia, em 2022, 47% dos adultos com idades que variam entre 25 e 64 anos participaram de educação e treinamento nos 12 meses anteriores. Além disso, na União Europeia, 14% dos adultos desempregados na mesma faixa etária tiveram alguma experiência de aprendizagem em 2023.

Nos Estados Unidos, acontece algo parecido. Um estudo divulgado pela National Center for Education Statistics (NCES) mostrou que as taxas educacionais aumentaram ao longo do tempo. Os níveis mais altos estão associados a maiores taxas de emprego e rendimentos médios altos em comparação com quem não se qualifica regularmente.

O mesmo relatório indica que, entre 2010 e 2022, o percentual de pessoas de 25 a 29 anos que buscaram aperfeiçoamento por meio da educação aumentaram em diferentes níveis — que podem ser conferidos aqui. Em março de 2022, a taxa de emprego de pessoas de 25 a 34 anos foi maior para quem tinha maior formação educacional. Pessoas de 25 a 34 anos que trabalhavam em período integral, o ano todo, quando possuem maior escolaridade tendem a ganhar mais.

Tecnologia e lifelong learning

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Tecnologias emergentes como a IA por meio de chatbots — alô, ChatGPT! — estão levando informação para pessoas ao redor de todo o globo. (Imagem: Getty Images)

Seja a IA ou outro tipo de tecnologia emergente, o fato é que elas consistem em grandes aliadas do lifelong learning. Lembra da ideia em torno da flexibilidade? É justamente a tecnologia que torna isso possível.

Existem diversas plataformas de e-learning que oferecem cursos sobre vários temas. Programação, arte, marketing, culinária… provavelmente você encontrará alguma formação on-line.

Outra ferramenta bastante útil são os MOOCs, sigla para Massive Open Online Courses. Oferecidos por instituições de ensino superior ao redor do mundo, esses cursos permitem que qualquer pessoa, em qualquer lugar, tenha acesso à educação.

Famosos que são exemplos de lifelong learners

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Oprah Winfrey se destaca entre o time de famosos que praticam o lifelong learning (Imagem: Getty Images)

Um bom exemplo é a atriz Natalie Portman. Além de ser uma das estrelas mais conhecidas de Hollywood, também possui um diploma em Psicologia por Harvard, quando estudou por lá entre os anos de 1999  2003. Ela nunca parou de aprender e acredita que a educação é uma ferramenta poderosa tanto na vida pessoal quanto na carreira.

Outra famosa que se destaca por aprender sempre é a apresentadora norte-americana Oprah Winfrey. Além de seu sucesso na TV, Oprah é uma ávida leitora e defensora do aprendizado contínuo.

Então, da próxima vez que alguém perguntar o que significa lifelong learning, você já sabe a resposta: é a arte de estudar para sempre. Mas de um jeito que faz a vida ser muito mais interessante!

E quando o assunto é educação, uma das referências do setor é o Mackenzie. Com mais de 150 anos de história, a instituição de ensino superior presente nas cidades de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e Brasília, possui uma série de cursos de graduação e de pós para fazer o lifelong learning ser uma realidade em sua vida. Confira o que mais combina com você!

Fonte

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