6 fatos sobre a vespa-do-mar, o ser vivo mais letal do mundo

11/12/2022 às 13:002 min de leitura

Entre outubro e maio, dar um mergulho pelas praias de Queensland, no nordeste da Austrália, é uma missão basicamente impossível. O motivo? Essa é a época do ano em que as vespas-do-mar, uma espécie de medusa local, aproximam-se da costa para se reproduzir. 

Caso você esteja se perguntando qual o perigo nisso tudo, essas criaturas de aspecto inofensivo são conhecidas como o ser vivo mais letal de toda a Terra. Ficou curioso para saber mais sobre esses pequenos guerreiros? Veja só essa lista que separamos com seis fatos a respeito da vespa-do-mar!

1. Arma biológica

(Fonte: Ben Cropp/El País)(Fonte: Ben Cropp/El País)

Medindo entre 10 e 20 centímetros de comprimento, as vespas-do-mar são criaturas perigosas, muito por conta de seus tentáculos — que possuem mais de um metro de comprimento. Essas armas embutidas em seus corpos carregam milhares de cnidoblastos, que são células urticantes com um filamento em formato de arpão.

Ao serem ameaçadas, elas usam o tentáculo para injetar um potente veneno em seus inimigos, que é extremamente tóxico para os nervos, o coração e as células de outros animais. Com um simples toque, essa medusa causa uma dor tão indescritível que chega a afogar sua vítima caso ela não morra de uma parada respiratória primeiro. 

2. Formato do corpo

(Fonte: El País/Reprodução)(Fonte: El País/Reprodução)

A vespa-do-mar possui a forma de um sino ou cuboide de quatro lados distintos — quase como se tivesse sido colocada em uma caixa. Por esse motivo, não é nada estranho vê-las sendo chamadas de cubomedusas australianas também. Em cada uma de suas extremidades, essas criaturas carregam até 15 tentáculos.

A coloração desse animal varia entre o azul claro e o transparente, fazendo com que seja extremamente difícil observá-lo na água. Por esse motivo, demorou muito tempo para que pesquisadores notassem a existência da espécie e conseguissem identificar o que estava aterrorizando os banhistas da região. 

3. Confundindo espécies

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Como citado anteriormente, demorou-se um tempo considerável até que os pesquisadores realmente descobrissem que a vespa-do-mar era uma criatura real. No começo, muitos achavam que os ataques eram causados pelas famosas caravelas portuguesas — as quais também possuem uma picada bastante incômoda.

No entanto, as caravelas portuguesas costumam ser facilmente vistas na água. Como a morte das vítimas acontecia às vezes apenas 2 ou 3 minutos após o contato com o animal, os pesquisadores passaram a procurar outro culpado pelos incidentes.

4. Recomendações na água

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Normalmente, a vespa-do-mar costuma ser vista entre outubro e abril no norte da Austrália. No sul, por sua vez, a temporada costuma durar entre novembro e março. Como é difícil prever quando um grupo delas irá aparecer na água, o governo australiano possui uma série de recomendações para os banhistas.

O certo é sempre consultar as autoridades locais para saber se é possível nadar no oceano. Caso contrário, é obrigatório o uso de roupas totalmente protetoras. Nadar desacompanhado em áreas isoladas também não é recomendado. Em geral, se você for picado, sua chance de sobrevivência é virtualmente zero.

5. Fim trágico

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Caso uma vespa-do-mar seja consideravelmente maior do que a média, é possível que os seus tentáculos alcancem mais de 60 metros de comprimento de ponta a ponta. Por isso, não é exatamente incomum que um socorrista se enrosque inadvertidamente em outra seção dos tentáculos enquanto tenta ajudar outra pessoa a escapar. 

No pior dos casos, é possível que uma vítima consiga desembarcar na praia apenas para morrer em poucos minutos, enquanto seus amigos nada podem fazer. Logo, não queira cruzar o caminho desse ser vivo de jeito nenhum!

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