Estilo de vida
20/02/2022 às 09:00•2 min de leitura
Vamos falar sobre um assunto sério: a busca por um par romântico pode não ser exatamente a coisa mais fácil do mundo e pode trazer consigo algumas frustrações no meio do caminho. Entretanto, podemos afirmar que temos muita sorte de viver no século XXI.
E por que estamos falando sobre isso? Porque antigamente sair com alguém era algo muito mais constrangedor e delicado de ser feito. Por esse motivo, nós trouxemos uma lista com seis razões pelas quais se encontrar com um interesse romântico no passado era simplesmente terrível. Olha só!
(Fonte: Reprodução)
É sempre bom ter algumas habilidades para se comunicar por mensagens nos romances modernos. Porém, nada se compara com o nível de comunicação que os casais do passado precisavam atingir para não serem considerados "impróprios" ou "vulgares".
No século XVII, aristocratas franceses comunicavam seus desejos em uma parceira romântica através de marcas de beleza falsas feitas com fitas de veludo, também chamadas de mouches, como forma de um código secreto. Posteriormente, esse tipo de prática se espalhou pela Europa e era comum que homens e mulheres desenvolvessem uma linguagem única para manifestar interesse entre si.
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Se comunicar por meio do WhatsApp já não é tão simples assim, mas imagina só para os puritanos na América Colonial muitas vezes não tinha permissão para ficar sozinho com seus parceiros em potencial? Foi assim que surgiram as primeiras ideias de "telefone sem fio", feitos com tubos ocos de 2 metros de distância.
Assim, o casal poderia conversar e manter o distanciamento físico. Dessa forma, Deus não teria nenhum tipo de problema com esse contato antes do casamento.
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Na Era Vitoriana, era estritamente proibido que uma mulher solteira de menos de 30 anos estivesse na presença de um pretendente sem a companhia de uma acompanhante. Na melhor das hipóteses, o acompanhante faria vista grossa para que você pudesse roubar um beijo sem que ninguém dissesse nada.
As regras para as mulheres nessa época eram extremamente rígidas e até mesmo falar com alguém exigia uma introdução formal. Tocar uma pessoa do sexo oposto era proibido, exceto em situações muito específicas, como dançar ou para ajudar a andar por uma calçada irregular.
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Maquiar-se para ficar bonita para um pretendente era algo doentio no passado — literalmente. Na Inglaterra do século XVII, as mulheres costumavam embranquecer a pele com alvaiade, que era uma mistura de vinagre e chumbo venenoso, para não despertar o desejo dos homens.
Os efeitos colaterais desse produto incluíam paralisia muscular e perda de cabelo. Algo parecido acontecia com as mulheres na Espanha, que em determinado ponto chegaram a comer argila na esperança que isso embranquecesse a pele, causando alguns episódios de anemia. Nada saudável, né?
(Fonte: Pixabay)
Se você estivesse em busca de um novo amor, o que não faltava por aí eram livros que oferecessem conselhos românticos para mulheres. No século XIX, essas obras constantemente pediam para que elas fossem condescendes, recatadas e intelectualmente não ameaçadoras para que conseguissem encontrar um marido.
Os homens, por sua vez, recebiam a dica de procurarem por mulheres que tivessem um grande "potencial reprodutivo" para desenvolver uma família. Não à toa os relacionamentos daquele tempo cresceram tão deturpados e com valores machistas.
(Fonte: Colonial Williamsburg/Reprodução)
Quando os românticos dos EUA queriam ter um momento de privacidade no século XVIII, isso só poderia acontecer com severas limitações. Por isso era comum que os casais passassem pela experiência do "empacotamento", na qual o casal poderia dormir junto, mas completamente vestido e às vezes amarrados em um saco ou com uma tábua separando os dois.
A ideia era permitir que eles conversassem e se conhecessem sem arriscar um contato real de pele com pele. Pelo menos era bem melhor do que nem ver a pessoa, eu imagino.