
Ciência
29/10/2024 às 21:00•2 min de leituraAtualizado em 29/10/2024 às 21:00
Psicólogas da Universidade da Geórgia (UGA), nos EUA, acabam de divulgar um estudo, no qual propõem que brincar pode ser uma atividade muito séria. Segundo as autoras, a forma como pais e filhos interagem juntos em brincadeiras pode ser determinante na forma como as crianças pequenas tratarão outras no futuro.
Publicado na revista Developmental Psychology, o artigo explica como um “acoplamento dinâmico da sensibilidade materna e comportamentos responsivos/assertivos de crianças pequenas prevê o comportamento das crianças em relação aos colegas durante os anos pré-escolares”.
O novo estudo identificou padrões de interação mãe-filho na infância. O objetivo foi descobrir como pessoas que cuidam e criança interagem durante as brincadeiras. "Não é apenas o que a mãe faz quando está interagindo, e não é apenas o que a criança faz quando está interagindo", afirma a autora principal do estudo, Niyantri Ravindran, professora da UGA, mas "como seus comportamentos estão ocorrendo juntos", diz ela em um comunicado.
O estudo utilizou dados coletados pela Universidade de Illinois, durante sessões de brincadeira entre 120 mães e seus filhos pequenos em uma sala de jogos de laboratório. Na pesquisa atual, as autoras acompanharam aquelas crianças durante os seus dias de pré-escola para ver como elas interagiam com seus novos colegas enquanto brincavam.
Depois de seis meses, as autoras juntaram as crianças com outras que nunca tinham visto e acompanharam suas interações. Finalmente, quando as crianças do experimento inicial tinham cerca de quatro anos e meio, as pesquisadoras trouxeram de novo as crianças participantes para brincar com um amigo íntimo.
Focando nos comportamentos capacidade de resposta e assertividade, o estudo mostrou que mães sensíveis e filhos que respondiam positivamente apresentavam uma forte conexão, resultando em maior capacidade de resposta com amigos. Da mesma forma, quando as mães eram sensíveis e os filhos assertivos, as crianças apresentavam maior assertividade com colegas desconhecidos.
Embora interagir com amigos seja uma coisa que você faz de forma natural, principalmente porque já sabe o que esperar do outro, conhecer uma pessoa pode ser muito estressante, especialmente para crianças. Esse desafio de tomar a iniciativa e se afirmar, de forma respeitosa, demanda autoconfiança e algumas habilidades a mais.
Assim como ninguém quer que seu filho seja totalmente submisso e nunca tome a iniciativa, explica Ravindran, "Você também não quer uma criança que seja mandona e nunca ouça as sugestões das outras. Ter um equilíbrio entre esses dois comportamentos pode ajudar a resultar em crianças mais socialmente competentes", diz a psicóloga.
No final das contas, a ideia principal do estudo é que, embora estejam no comando na maioria do tempo, dizendo aos filhos o que fazer, os pais devem aproveitar a quebra dessa "hierarquia" durante os jogos, para permitir que as crianças tomem a iniciativa, e liderem.
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