A Ciência comprova: essa história de “loira burra” não passa de intriga

30/03/2016 às 06:592 min de leitura

Quem nunca ouviu aquelas piadinhas infames sobre loiras ou foi vítima delas? Aliás, que atire a primeira pedra quem nunca fez comentários pejorativos associando a cor dos cabelos delas com a falta de inteligência! De acordo com Jeff Grabmeier, do portal Phys Org, um estudo realizado nos EUA apontou que esse papo não passa de intriga da oposição — e as mulheres com cabeleiras douradas inclusive podem ser mais inteligentes do que as demais.

Segundo Jeff, os pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio avaliaram o QI de 10.878 norte-americanas brancas e descobriram que as mulheres que afirmaram ser naturalmente loiras tinham um coeficiente de inteligência ligeiramente superior ao das moças com cabelos castanhos, ruivos ou pretos.

Loiras espertas

Para realizar o estudo, os cientistas se basearam em um levantamento realizado pelo governo dos EUA entre as décadas de 70 e 80 — o National Longitudinal Survey of Youth — com norte-americanos com idades entre 14 e 21 anos. Além disso, esses mesmos indivíduos também participaram de um teste de qualificação conduzido pelo Pentágono para o ingresso nas Forças Armadas, e esse exame serviu para determinar a inteligência dos recrutas.

Curiosamente, em uma das perguntas presentes no questionário do Pentágono os candidatos tinham que informar qual era a cor de seus cabelos. Assim, com base nesse levantamento, os cientistas decidiram desconsiderar todos os participantes hispânicos e afrodescentes para eliminar qualquer tendenciosidade que pudesse ser provocada por diferenças étnicas.

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Assim, após avaliar os coeficientes de mulheres caucasianas, os resultados revelaram que as que com cabelos castanhos batiam, em média, 102,7 pontos nos testes de QI, contra 101,2 das ruivas e 100,5 das moças com fios pretos. Em contrapartida, as loiras bateram os 103,2 pontos, em média, ficando acima das demais.

Os cientistas alertaram que a diferença — de, em média, apenas 3 pontos entre as que pontuaram mais e menos — não é suficiente para que as loiras saiam por aí comemorando, já que, como ocorre em todos os estudos estatísticos, existe uma margem de erro nos resultados. No entanto, os pesquisadores explicaram que o estudo prova que as loiras não devem ser discriminadas por conta da cor de seus cabelos.

Outro aspecto interessante sobre o estudo é que os resultados não revelam se existe alguma correlação entre a cor dos cabelos e a inteligência. Mas um dos fatores que a pesquisa apontou é que as loiras do levantamento cresceram em lares onde o estímulo intelectual era maior, o que pode explicar, em parte, seu melhor desempenho nos testes de QI.

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