Estilo de vida
27/03/2019 às 03:30•3 min de leitura
1 – Jogar video game
Apesar de os first-person shooters — ou jogos que envolvem tiros em primeira pessoa — serem muito criticados por conta da violência, um estudo apontou que games de ação podem ajudar no desenvolvimento do cerebelo, do córtex pré-frontal e do hipocampo direito, que são áreas do cérebro envolvidas em atividades complexas, como memória espacial, navegação e coordenação entre o movimento das mãos e a visão.
Quem disse que os games de ação não podiam ser úteis?
Em outro estudo, os pesquisadores observaram pessoas jogando video game e resolvendo quebra-cabeças e compararam os resultados. Eles perceberam que os gamers tinham mais facilidade de evitar distrações e possuíam maior atenção visual seletiva com respeito aos demais participantes, o que significa que eles apresentavam uma maior capacidade de processar informações visuais.
Não pense que só porque um livro é uma obra de ficção ele não está acrescentando nada ao seu repertório de conhecimento! Mesmo que a história não tenha acontecido de verdade, ela pode ter sido ambientada em locais reais ou acontecido dentro de um determinado contexto histórico, o que significa que, mesmo que indiretamente, podemos aprender coisas novas sobre eventos importantes, personagens relevantes e lugares interessantes.
Devoradores de livros, alegrem-se!
No entanto, embora muita gente adore devorar livros, a verdade é que os seres humanos não foram “projetados” para entender o que estão lendo da mesma forma como compreendem o que é transmitido oralmente. Assim, quando lemos, nosso cérebro precisa criar novos circuitos e, para se manter em forma, eles precisam ser exercitados.
E o esforço vale a pena. Pesquisadores da Universidade York de Toronto descobriram que pessoas que leem obras de ficção com frequência são mais empáticas e mais propensas a ter uma visão mais geral das coisas — em vez de focarem em sua própria opinião —, além de terem mais facilidade em entender os outros. Portanto, ler bons livros pode ser uma excelente maneira de melhorar a inteligência emocional.
Pense em todas as coisas nas quais você tem que ficar atento quando está dançando, mesmo que você não se dê conta. Você precisa cuidar para não pisar no pé do seu parceiro e ficar atento para não trombar com mais ninguém, tudo isso enquanto mantém o equilíbrio e o ritmo e tenta não errar o passo!
Sem falar que dançar é superdivertido
Pois um estudo conduzido ao longo de mais de 2 décadas com idosos acima dos 75 anos de idade revelou que dançar regularmente pode melhorar as funções cognitivas, além de aumentar a acuidade mental. Durante a pesquisa, os cientistas avaliaram os benefícios de atividades como ler, jogar golfe, nadar, andar de bicicleta, fazer palavras cruzadas etc. e descobriram que a dança era a que oferecia mais vantagens.
Das atividades avaliadas, a prática frequente de dança foi a única a oferecer proteção contra o surgimento da demência. O mais interessante é que os pesquisadores concluíram que os benefícios podem ser efetivos para pessoas de todas as idades, e eles acreditam que isso se deva ao fato de a dança envolver o reconhecimento de padrões e a consciência espacial que, por sua vez, promove a conexão de vias neurais do hipocampo e do córtex cerebral, fortalecendo o cérebro.
Apesar de aquele papo de que ouvir música clássica pode nos tornar mais inteligentes não passar de um mito, a música, de maneira geral, faz com que muitas coisas aconteçam no nosso cérebro — que ativa diversas regiões para interpretar aspectos como o ritmo e a melodia. No entanto, quando tocamos um instrumento musical, a coisa é um pouco diferente.
Prática, prática e mais prática!
Tocar um instrumento faz com que vários processos mentais aconteçam ao mesmo tempo. A ação seria equivalente a colocar o cérebro todo para se exercitar, já que ela ativa diferentes áreas cerebrais, especialmente o córtex motor, o auditivo e o visual. Além disso, o processo de aprendizado está apoiado na disciplina e na prática frequente, e esse tipo de rotina é ideal para melhorar e fortalecer a atividade cerebral.
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