Ciência
03/05/2013 às 07:42•1 min de leitura
Crédito: Thinkstock
De acordo com uma nova pesquisa realizada nos Estados Unidos, a dieta mediterrânea – que se baseia em um maior consumo de peixes do que de carne vermelha e laticínios – é rica em ômega-3 e, por esse motivo, ajuda a preservar a memória e outras funções cognitivas.
Depois de analisar a alimentação de mais de 17 mil pessoas com uma média de 64 anos, os pesquisadores chegaram a conclusões interessantes. Os voluntários que participaram do estudo tiveram suas habilidades mentais testadas durante cerca de 4 anos.
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Nesse período, 7% das pessoas apresentaram algumas dificuldades cognitivas com relação à memória e ao pensamento. Por outro lado, os cientistas notaram que aqueles que tinham uma dieta semelhante à mediterrânea diminuíram em 19% os riscos de apresentarem os mesmos problemas.
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O ômega-3, que é o principal responsável pela manutenção de algumas funções cerebrais, pode ser encontrado em peixes oleosos, sementes de linhaça e nozes, que são alimentos conhecidos por trazerem benefícios ao cérebro e ao sistema nervoso. A dieta mediterrânea também é rica em frutas e vegetais frescos, além de apresentar um baixo índice de gorduras saturadas.
“A dieta é uma atividade modificável que pode contribuir para a preservação das funções cognitivas na vida adulta. No entanto, é apenas uma das atividades que tem um papel central no funcionamento mental. Praticar exercícios, evitar a obesidade, não fumar e tomar as devidas medicações para doenças como diabetes e hipertensão também são fatores importantes”, explica o Dr. Georgios Tsivgoulis, pesquisador da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, e de Atenas, na Grécia.
Segundo o jornal britânico The Daily Mail, pesquisas recentes também apontam que uma alimentação ao estilo mediterrâneo pode diminuir em três vezes os índices de ataques cardíacos, infartos e mortes em pessoas que já possuem riscos cardiovasculares.