Ciência
15/05/2013 às 13:53•2 min de leitura
Crédito: Thinkstock
Você já ouviu que para se manter em forma o ideal é tomar um café da manhã de rainha, ter um almoço de princesa e jantar de plebeia? Pois uma nova pesquisa derruba esse conceito, afirmando que para uma dieta ser bem sucedida é necessário reduzir o consumo calórico no café da manhã.
Segundo o estudo britânico, realizado pelo Centro de Nutrição do Conselho de Pesquisa Médica, em Cambridge, ter um café da manhã reduzido faz com que as pessoas tenham menos fome durante o resto dia, sendo que elas não comem a mais nas outras refeições por conta de ter ingerido menos calorias de manhã.
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Para chegar a esse resultado, os pesquisadores serviram três cafés da manhã para homens e mulheres com sobrepeso durante três dias. O primeiro café continha cerca de 700 calorias, o segundo tinha os mesmos alimentos, mas era 20% menor, e o último tinha quase metade do tamanho do primeiro.
Durante esses dias, foram oferecidos aos participantes biscoitos na parte da manhã e depois também foi observado como eles se serviram no almoço e nas outras refeições ao longo do dia. Os resultados mostraram que quando as pessoas comeram o café da manhã pequeno, elas não ficavam beliscando entre as refeições e consumiram quantidades menores também no almoço e jantar, reduzindo a ingestão total de calorias diárias.
Como resultado, ao cortar a quantidade de comida no café da manhã, os participantes reduziram a ingestão de cerca de 270 calorias por dia naturalmente, sem grandes restrições e sem passar fome. Os pesquisadores afirmam que esta é uma das formas adequadas de se fazer dieta, realizando pequenas mudanças e prestando atenção no tamanho das porções.
A pesquisadora Susan Jebb disse: "Isso sugere que pequenas reduções nos tamanhos das porções pode ser uma estratégia útil para controlar o peso. Não subestime o impacto de pequenas diferenças”.
A afirmação da pesquisadora vem junto com a campanha do World Cancer Research Fund que visa incentivar as pessoas a cortar 100 calorias por dia para reduzir as chances de câncer. A obesidade está ligada à sete tipos da doença, incluindo mama, intestino e pâncreas.