Ciência
24/07/2017 às 11:51•3 min de leitura
As histórias de policiais e detetives sempre fizeram parte do imaginário popular. Desvendar um crime aparentemente sem solução, seguir um alvo sem ser visto ou tirar conclusões que parecem impossíveis apenas baseadas na lógica são algumas das maneiras pelas quais esses personagens acabam se tornando figuras fortes em nossas vidas.
Dois ícones importantes desse segmento são os personagens “Inspetor Bugiganga” e “Sherlock Holmes”. Ambos são vistos como mentes brilhantes, e é provável que, em algum momento, você tenha desejado ser como um deles. Mas, com qual das duas figuras você mais se identifica: com a inteligência acima da média e o poder de dedução de Holmes ou com as múltiplas engenhocas que dão vida ao arsenal de inovações de Bugiganga? Saiba mais sobre as histórias dos dois detetives a seguir e conte para gente nos comentários qual é o seu favorito:
O personagem Sherlock Holmes foi criado pelo escritor britânico Sir Arthur Conan Doyle, e o primeiro romance em que ele apareceu foi publicado em 1887. O livro se chamava “Um Estudo em Vermelho”, e foi editado e publicado pela revista Beeton's Christmas Annual.
Sir Arthur Conan Doyle
A bibliografia de Sherlock Holmes escrita por Doyle propriamente dita se resume a quatro romances e outros cinco livros de contos que, juntos, totalizam 56 histórias. É curioso notar que, fora da literatura, muitas outras histórias usando o personagem foram publicadas, seja no mundo dos quadrinhos ou no cinema. O fato é que Holmes se tornou maior que a obra do próprio autor, cujo nome é menos lembrado hoje do que o do seu personagem.
Sherlock Holmes ficou famoso por usar o método científico e a lógica dedutiva para a resolução dos mistérios nos quais se envolvia. Ao lado do seu ajudante fiel, Dr. Watson, desvendou casos que pareciam insolúveis. Carismático e astuto, Holmes é a representação perfeita de um cavalheiro britânico.
Holmes e Watson
Todas as histórias do detetive eram ambientadas na Inglaterra, no período que marca o final do século 19 e início do século 20. Assim, Sherlock Holmes passeava por alguns dos pontos turísticos mais importantes da capital inglesa, sempre envolvido em muito mistério e descobrindo a resposta para casos que nem mesmo a Scotland Yard – a polícia metropolitana de Londres – conseguia resolver com facilidade.
Inspirado em Sherlock Holmes, mas com uma roupagem mais infantil, o Inspetor Bugiganga nasceu na década de 80, e foi um desenho animado coproduzido pela França, Canadá e EUA. No total, foram apenas duas temporadas totalizando 86 episódios — e o desenho original se resume apenas ao período compreendido entre os anos de 1983 e 1986.
Trapalhão e divertido
A animação narra as aventuras do Inspetor Bugiganga, um detetive policial que, após sofrer um acidente, foi transformado em um robô com “mil e uma utilidades” e dotado de uma série de ferramentas que fazem com que ele se comporte quase como uma espécie de super-herói no combate ao crime.
Sua missão principal é encontrar o vilão que causou o seu acidente, o Dr. Garra. Ele leva esse nome pelo fato de ter perdido uma das mãos no mesmo acidente do detetive. Ao longo dos 86 episódios, o que se vê, então, é o Inspetor Bugiganga tendo que salvar o mundo seguidas vezes enquanto o Dr. Garra tenta se vingar do detetive, pois acredita que ele é o responsável pelo acidente.
Criado para ser uma espécie de alívio cômico às histórias mais sérias dos detetives, que geralmente envolviam crimes e mistérios, o Inspetor Bugiganga pode ser considerado uma espécie de robô trapalhão. Na maioria dos casos para os quais ele é escalado acaba cometendo erros bastante estúpidos, que quase colocam tudo a perder.
Do bem
Quase sempre, o detetive confunde inocentes com inimigos e acredita que os vilões, no fundo, são boas pessoas. Em alguns episódios, nem mesmo o fato de ele ver os bandidos cometendo crimes faz com que ele se toque de que está diante de um novo caso. Assim, por conta disso, invariavelmente, ele acaba se metendo em situações para lá de complicadas, que colocam a sua vida em risco. Contudo, em todos os casos ele consegue se salvar graças ao arsenal de acessórios e bugigangas que carrega.
Para combater o crime, o Inspetor Bugiganga conta ainda com o auxílio da sua sobrinha, Penny, e do cão Crânio. Como curiosidade, ao final dos episódios havia sempre uma espécie de lição de moral para as crianças, conselhos que vindos da boca de um detetive eram muito importantes. Dessa forma, o personagem era visto pelos pais como uma boa influência, como um bom detetive particular deve ser, sempre ao lado da lei.
*Via assessoria.