Estilo de vida
09/03/2018 às 12:00•1 min de leitura
Todos os anos, quando a temporada de premiações se inicia, os fãs de cinema começam a se preparar para ver tudo o que acontece no tapete vermelho. As roupas incríveis, os looks, os sapatos, é tudo um verdadeiro desfile.
Para os astros e as estrelas desfilarem seus modelitos, cerca de 15 mil metros de tapetes cobrem a área onde são realizadas as cerimônias, a fim de garantir que o caminho esteja todo devidamente encapado.
Na primeira vez em que a cerimônia do Oscar foi exibida na televisão, em 1964, o red carpet e Hollywood se tornaram praticamente sinônimos. Desde então, não parece premiação de cinema se não tiver um, não é mesmo?
Mas, na verdade, tudo começou muito, mas muito antes de a TV a cores aparecer.
A cor vermelha vem denotando riqueza e poder desde 458 a.C., segundo a historiadora cultural Amy Anderson. A peça Agamemnon mostrava um rei convidado para caminhar por um caminho carmin por sua esposa, cansada de ser tratada com violência.
E não somente lá. No século 15, os maias e os astecas consideravam o tapete escarlate um símbolo de prosperidade.
A primeira vez em que um tapete vermelho foi usado em uma cerimônia relacionada ao universo do cinema foi durante o lançamento do filme Robin Hood, em 18 de outubro de 1922. Isso mesmo, a tradição foi criada por acaso há quase um século.
Sid Grauman, proprietário do Teatro Egípcio, teve a ideia de criar um verdadeiro espetáculo para embelezar o lançamento do longa.
A ideia emplacou tanto que várias outras cerimônias imitaram, e até a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas começou a usar os longos tapetes vermelhos para conduzir os indicados e convidados até o auditório, em 1961.
A cor do tapete veio para reforçar toda a aura de luxo e glamour que já envolve as celebridades que aparecem em frente às câmeras.