Artes/cultura
07/01/2019 às 07:45•2 min de leitura
Dona das produções da Marvel, Pixar e Lucasfilm, a Disney fechou o ano de 2018 batendo recordes de arrecadação nas bilheterias e ajudando o mercado cinematográfico a alcançar inéditos US$ 41,7 bilhões mundialmente e US$ 11,9 bilhões nos Estados Unidos (e Canadá) – e tudo indica que a companhia terá um ano ainda mais lucrativo em 2019.
No ano que se passou, o estúdio do Mickey Mouse estabeleceu um novo recorde ao somar sozinho US$ 3,092 bilhões nas bilheterias norte-americanas, superando seu patamar anterior de US$ 3 bilhões em 2016. Mundialmente, a Disney coletou US$ 7,33 bilhões em 2018, ficando atrás apenas de seu próprio recorde histórico de US$ 7,61 bilhões em 2016.
Apostando em grandes franquias e criando filmes-eventos que levam multidões aos cinemas, a Disney emplacou duplamente no ano passado com Pantera Negra e Vingadores: Guerra Infinita entrando para a lista das maiores bilheterias de todos os tempos nos Estados Unidos, nas 3ª e 4ª posições, com US$ 700 e US$ 678,8 milhões, respectivamente.
Além disso, a animação Os Incríveis 2, da Pixar, totalizou US$ 608,6 milhões no mercado norte-americano, tornando-se a animação de maior sucesso da história por lá. Mundialmente, Vingadores: Guerra Infinita arrecadou US$ 2,048 bilhões; enquanto Pantera Negra e Os Incríveis 2 superaram o US$ 1 bilhão (US$ 1,347 e US$ 1,242 bilhão, para ser exato).
Apesar dos excelentes números de 2018, nem tudo funcionou para a Disney nesse ano: Uma Dobra no Tempo teve um resultado decepcionante com US$ 132 milhões mundialmente; Han Solo representou um golpe duro para a franquia Star Wars ao somar apenas US$ 392 milhões ao redor do globo; e O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos não despertou o interesse do público (fez US$ 166 milhões em todo o mundo).
A perspectiva para o futuro, contudo, não poderia ser mais otimista para a Disney. Além de assumir a biblioteca da 20th Century Fox (incluindo os heróis mutantes da Marvel, a franquia Avatar entre tantas outras propriedades de peso) e lançar a sua própria plataforma de streaming, o Disney+, até o final do ano, a companhia tem grandes títulos programados para os cinemas em 2019.
Pela Marvel, a expectativa não poderia ser maior para as estreias de Capitã Marvel e Vingadores: Ultimato. O estúdio apresenta também as versões live-actionde Dumbo e Aladdin, sem falar no digital O Rei Leão. No campo da animação, a Disney ataca com sequências de seus maiores sucessos com Toy Story 4 e Frozen 2. E para fechar o ano está previsto o novo episódio da saga principal de Star Wars.
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Alguma dúvida de que a Disney irá dominar o mercado cinematográfico novamente em 2019?