Artes/cultura
03/12/2020 às 12:00•2 min de leitura
Uma das melhores formas de mergulhar de cabeça em uma cultura é aprendendo seu idioma. A aquisição de uma segunda língua permite ao falante uma experiência única, possibilitando sua comunicação com um povo e abrindo portas para o contato com a bagagem histórica da comunidade.
Outro motivo comum para cada vez mais pessoas considerem estudar idiomas é a ampliação de oportunidades no mercado de trabalho, sendo o Inglês e o Espanhol as escolhas mais comuns aqui em terras tupiniquins.
Para fugir do óbvio, o Mega Curioso te convida a conhecer algumas das línguas mais complexas de serem aprendidas. Confira abaixo!
Uma das coisas mais interessantes sobre o húngaro é a estrutura de suas frases. Enquanto no português usamos a sequência sujeito + verbo + objeto, na Hungria se tem a posição de foco: isso significa que, em geral, as informações mais importantes da frase vêm antes do verbo!
Outra curiosidade é que eles seguem a lógica de organizar os conceitos de gerais para particulares, como usar o sobrenome antes do nome e também escrever a data por ano, mês e dia.
O Tuyuca foi eleito pelo The Economist como o idioma mais difícil do mundo por conta de seu imenso número de gêneros: são cerca de 140!
A divisão sai do básico feminino e masculino e abrange um grupo de objetos que precisam de uma definição específica dentro de uma frase. Existe um gênero para uma casca de árvore que se recusa a ficar grudada na mesma, por exemplo. Essa mesma classe também pode ser usada para madeira molhada que está se despedaçando ou para calças folgadas.
Muitas línguas contam com palavras diversas para categorizar aspectos da natureza característicos do ambiente onde vivem. O Nuu-chah-nulth tem 15 termos para diferenciar os tipos de salmão que vivem na região.
Infelizmente o idioma desta tribo corre risco de extinção, pois apenas cerca de 160 pessoas com menos de 60 anos ainda falam Nuu-chah-nulth.
O Ubykh tem uma particularidade muito curiosa: ele conta com apenas 2 vogais e 80 consoantes, 4 delas sendo encontradas apenas em onomatopeias e estrangeirismos.
O idioma foi considerado morto em 1992, após o falecimento de Tevfik Esenç, o último falante fluente de ubykh.
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