10 povos que podem ter chegado na América antes de Colombo

12/12/2020 às 06:003 min de leitura

A ideia de que os europeus lideraram as grandes navegações e que o italiano Cristóvão Colombo teria sido o responsável pelo descobrimento da América é sustentada pelos livros de História, mas evidências da presença de outros povos mostram o contrário. Um assentamento Viking foi descoberto no Canadá, na década de 1960, com indícios que antecedem a viagem de Colombo em cerca de 500 anos. 

Então, se os nórdicos já estavam em território americano muito tempo antes, outros povos também podem ter conseguido o mesmo. Confira quem pode ter realizado a façanha, de acordo com historiadores:

1. Polinésios

(Fonte: Listverse/Reprodução)
(Fonte: Pinterest/Reprodução)

As jornadas dos polinésios começaram há cerca de 3000 anos, usando catamarãs oceânicos. Eles colonizaram a Nova Zelândia, o Havaí, a ilha de Páscoa e muito mais. Além disso, a batata-doce, nativa da América do Sul, foi encontrada no Havaí e na ilha de Mangaia séculos antes dos europeus passarem por aqui.

2. Pescadores japoneses

(Fonte: Bristol Museums/Reprodução)
(Fonte: Bristol Museums/Reprodução)

Escavações no Equador encontraram peças de cerâmica que se assemelham muito com o estilo japonês de cinco mil anos atrás. A presença de pescadores japoneses também foi notada na costa da Califórnia há pelo menos 11 mil anos. Os indícios reforçam a teoria de que marinheiros da Idade da Pedra da Ásia podem ter se aventurado em águas geladas para descobrir o que havia do outro lado do mundo. 

3. Monges irlandeses

(Fonte: History/Reprodução)
(Fonte: History/Reprodução)

São Brendan tem o apelido de “o Navegador” por suas viagens à Escócia, Gales e Bretanha para espalhar o Cristianismo. Existe um relato, semi-mítico e semi-histórico, sobre uma viagem que se parece muito com a Islândia. Logo, se os irlandeses alcançaram a Islândia, eles poderiam ter seguido o caminho Viking até a Terra Nova.

4. Comerciantes ingleses

(Fonte: Listverse/Reprodução)
(Fonte: Pinterest/Reprodução)

Em 1475, a Liga Hanseática, a maior vendedora de bacalhaus, se recusou a negociar com o porto de Bristol, na Inglaterra. Isso fez com que o britânico Thomas Croft financiou várias expedições de busca de alternativa para a escassez de peixes. Seu objetivo principal era achar uma terra escondida a oeste da Irlanda, chamada Hy-Brasil, mas segundo seus registros, nada foi encontrado. 

Porém, pouco tempo depois, Croft foi preso por comércio ilegal de peixes, sendo absolvido no julgamento. O que torna este caso ainda mais suspeito é que em 1956, foi descoberta uma carta de um espião para a Inquisição Espanhola, que afirmava com certeza de que os habitantes de Bristol haviam encontrado o “Brasil”.

5. Um aventureiro mouro

(Fonte: Listverse/Reprodução)
(Fonte: Pinterest/Reprodução)

Existe um famoso livro árabe que descreve a viagem de um aventureiro chamado Khoshkhash para o Atlântico. Estudiosos muçulmanos sugeriram que ele viajou para as ilhas do Caribe mais de 600 anos antes de Colombo e voltou com muitos tesouros. 

6. Dois irmãos venezianos e um nobre norueguês

(Fonte: Museu das Belas Artes de Houston/Reprodução)
(Fonte: Museu das Belas Artes de Houston/Reprodução)

Em 1558, foi publicado um livro de cartas que estava na família de Nicolò Zeno há gerações. Eram de seu trisavô Antonio e o irmão dele Nicolò Zeno, que escreveram sobre suas aventuras viajando pelo Ártico. A jornada ocorreu em 1380, e os documentos relatam expedições à Islândia e Groenlândia, onde conheceram o príncipe Zichmni. 

7. Um explorador romano

(Fonte: Listverse/Reprodução)
(Fonte: Pinterest/Reprodução)

Em 1933, uma pequena cabeça de estátua de terracota foi encontrada em um sítio arqueológico no México. O rosto tinha feições nada mexicanas e especialistas em Arqueologia Clássica declararam que era de origem romana do segundo ou terceiro século a.C. 

Uma teoria, que ainda não foi contestada, é de que pode ser uma evidência da presença de um romano em seu caminho para o México nos tempos pré-colombianos.

8. Navios de tesouro chinês

(Fonte: MarSemFim/Reprodução)
(Fonte: MarSemFim/Reprodução)

No início do século XV, a China era uma grande potência naval e seus enormes navios de tesouro viajaram por todo o sul da Ásia, Oceano Índico, Golfo Pérsico e costa leste da África. 

A evidência de que os chineses chegaram às Américas veio por meio de um mapa antigo encontrado em uma livraria de segunda mão de Xangai, que mostrava a América do Norte e do Sul com detalhes surpreendentes. Apesar do mapa não ser reconhecido oficialmente, ele dá indícios de que outras provas podem existir. 

9. Um imperador do Mali

(Fonte: Fotosearch/Getty Images/Reprodução)
(Fonte: Fotosearch/Getty Images/Reprodução)

Mansa Musa governou o Império Islâmico do Mali após seu irmão Abu Bakar II sumir em meio a uma expedição em direção à: “extremidade do oceano que circunda a terra (ou seja, o Atlântico)”. Acredita-se que o motivo do sumiço é que ele teria desembarcado em Recife, no Brasil, e que o nome Purnanbuco, pode ser uma aberração d do nome em Mande para os ricos garimpos de ouro do Império do Mali.

10. Baleeiros bascos

(Fonte: Listverse/Reprodução)
(Fonte: Pinterest/Reprodução)

Em 1535, Jacques de Cartier “descobriu” o rio São Lourenço, na ilha de Terra Nova, no Canadá. Lá ele encontrou também cerca de mil barcos bascos já pescando bacalhau, o que os torna os primeiros europeus a se estabelecerem na área depois dos vikings.

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