Artes/cultura
31/12/2020 às 07:00•2 min de leitura
As investigações arqueológicas lançam luz sobre o nosso entendimento do passado. A cada nova descoberta é possível adicionar novos capítulos à História ou reescrevê-los completamente.
O Mega Curioso reuniu três das maiores descobertas da área em 2020. Confira abaixo:
Acredita-se que Alexandre, o Grande, tenha morrido em 323 a.C., tendo sido enterrado em Mênfis, no Egito, e sepultado em Alexandria. Mas a partir de 392 d.C. não se viu mais o túmulo.
O escritor Andrew Michael Chugg tem a teoria de que o corpo foi roubado de Alexandria por venezianos que o confundiram com os restos mortais de São Marcos. Para ele, o desaparecimento de Alexandre e o aparecimento do túmulo de São Marcos ao mesmo tempo estão correlacionados.
Em 2020, Chugg divulgou que uma peça de alvenaria da Basílica de São Marcos, em Veneza, encaixa-se com as dimensões do sarcófago de Nectanebo II, que construiu um templo no qual acredita-se que o rei tenha sido enterrado.
Assim, o escritor supõe que o corpo de São Marcos possa ser, na verdade, Alexandre, mas ainda há outras teorias sobre o assunto.
Até este ano, os pesquisadores não tinham noção do tamanho do Smilodon populator, um tigre dente-de-sabre que vivia em uma época em que a América do Sul era povoada por feras gigantes, durante o período Pleistoceno, há 11.700 anos.
Encontrado em 1989, no Uruguai, o crânio de 40 centímetros do animal permitiu que novas informações fossem obtidas. Em 2020, os especialistas conseguiram examiná-lo e o que mais os surpreendeu é que a criatura era mais gigante do que se pensava: seu peso era de aproximadamente 435kg!
Em 1988, os cientistas acreditavam que um corpo mumificado encontrado na atual República de Tuva, na Rússia, era de um menino ou homem.
Mas em 2020, por meio de testes genéticos, a análise concluiu que os restos mortais de uma jovem guerreira amazona. Com idade estimada de 2.600 anos, o cadáver foi encontrado junto com itens associados a guerreiros respeitados. Acredita-se que ela tinha por volta de 12 a 13 anos quando morreu.
A descoberta chocou especialistas e agora representa um caminho para o maior entendimento sobre o mito das amazonas, mencionadas na Ilíada de Homero.