Artes/cultura
15/01/2021 às 14:00•2 min de leitura
É muito comum as pessoas crescerem lendo e ouvindo falar sobre os heróis das histórias em quadrinhos e do cinema. Entretanto, pouco se comenta sobre como alguém não necessariamente precisa ter superpoderes para ser um indivíduo de caráter extraordinário.
Por isso, nós separamos quatro relatos de pessoas extremamente ordinárias que se transformaram em verdadeiros heróis da vida real. Olha só!
Conhecida como Inkosi, ou chefe suprema, da cidade de Dedza, no Malawi, Theresa Kachindamoto possui autoridade informal sobre mais de 900 mil pessoas no país. Atualmente com 61 anos de idade, Kachindamoto é um dos nomes contemporâneos mais relevantes dentro das lideranças femininas universais.
Além de toda sua representatividade, ela também foi responsável por dissolver mais de 850 casamentos infantis no Malawi e também baniu a existência de acampamentos de iniciação sexual para jovens.
Nascido em Naarden, na Holanda, Willem Arondeus foi um verdadeiro herói da vida real durante a Segunda Guerra Mundial. Artista, escritor e homossexual, Arondeus fez parte da resistência holandesa contra os nazistas, que destruiu todos os arquivos de Amsterdã para ajudar a esconder o máximo de famílias judias possíveis.
Uma semana após o ocorrido, o holandês foi capturado e condenado à morte. Suas últimas palavras foram “Que fique sabido que nós homossexuais não somos covardes”.
O jovem Aitzaz Hasan faleceu com apenas 15 anos de idade, porém seu curto tempo de vida foi o suficiente para ser reconhecido como um grande herói. No dia 7 de janeiro de 2014, o paquistanês impediu que um homem-bomba entrasse em uma escola na aldeia de Hangu, onde cerca de 2 mil jovens estudavam.
Hasan perdeu sua vida durante o ato heroico, mas acabou salvando a vida de milhares de colegas no processo.
Charles Lightoller serviu como segundo comandante à bordo do navio Titanic, que naufragou em 1912. O marinheiro permaneceu na plataforma do barco até o fim, tentando ajudar o máximo de pessoas possíveis a entrarem nos botes salva-vidas. Lightoller ficou preso embaixo d’água e só foi libertado graças a uma explosão em uma das caldeiras da embarcação.
Anos mais tarde, Charles se voluntariou para servir na Segunda Guerra Mundial e foi um dos membros da marinha britânica que ajudaram a evacuar mais de 120 homens na batalha de Dunkirk.