Artes/cultura
14/04/2021 às 11:00•2 min de leitura
Em evidência no século XXI e marcada por um passado de conflitos e violência, a luta indígena é algo que gera debates no Brasil. Um dos tópicos mais polêmicos sobre o assunto envolve a demarcação do território indígena. Afinal, quem são as pessoas responsáveis por essas decisões e por que elas são tão importantes para a sociedade brasileira?
O tema é de tamanha relevância que foi citado dentro da Constituição Federal de 1988 e fala sobre o direito social dos povos indígenas. Portanto, entender um pouco mais sobre esse tópico é um processo importante para compreender uma parte da história do Brasil e da cultura nacional.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Atualmente, as terras indígenas servem de lar para 305 etnias diferentes existentes no Brasil e servem como suporte à cultura e ao estilo de vida desses cidadãos. Portanto, a demarcação dos territórios é um processo importante para que continue havendo a reprodução física e cultural desses povos.
Conforme descrito pelo artigo n.º 24, inciso VII da Constituição, a proteção ao patrimônio histórico e cultural brasileiro e a garantia da diversidade cultural e étnica por meio da demarcação das terras é um dever da União e das Unidades Federativas em que elas estiverem localizadas.
Além disso, o artigo n.º 255 também diz que a demarcação das terras indígenas é um processo valioso e direito constitucional para assegurar o bem-estar da biodiversidade e garantir a proteção do meio ambiente, um dos maiores patrimônios do Brasil. Portanto, ter seus territórios demarcados é um direito que os povos indígenas adquiriram através de muita luta e resistência.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Existem quatro formas distintas para que os povos indígenas consigam a regularização fundiária e adquiram direito aos seus territórios no Brasil. São elas: