Artes/cultura
08/05/2022 às 05:00•3 min de leitura
Guerras sanguinárias, políticas e religiosas moldaram o mundo em que vivemos ao longo dos séculos. Sem muitos desses conflitos — ou caso eles tivessem tido outro desfecho —, nós provavelmente estaríamos vivenciando uma realidade totalmente diferente e o mesmo valerá para nossos filhos no futuro.
Porém, existem algumas batalhas que foram consideravelmente mais importantes para o presente do que outras. E será que você sabe dizer de quais delas nós estamos falando? Pensando nisso, nós separamos uma lista com cinco grandes conflitos que mudaram completamente o rumo da história. Olha só!
(Fonte: Wikimedia Commons)
A Batalha da Grã-Bretanha foi um grande conflito que aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial e que simplesmente devastou o Reino Unido, mas acabou gerando alguns aspectos positivos para a humanidade. Após a França ter caído sobre o domínio dos nazistas em 1940, Hitler pôs seus olhos sobre a terra da Rainha.
As duas nações, então, travaram a maior batalha aérea de todos os tempos, com a Alemanha bombardeando o território britânico. Milhares de civis foram mortos na batalha, mas o Reino Unido conseguiu segurar as pontas. Além de ser uma enorme vitória para os Aliados, esse também foi o ponto de virada para o desenvolvimento de novos antibióticos como a penicilina — que salvou a vida de muitos soldados e milhões de pessoas nos anos que estariam por vir.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Durante os anos 1200, o Império Mongol havia se espalhado pela Ásia Central. Möngke Khan, o imperador e neto de Genghis Khan, desejava expandir seu controle pelo Oriente Médio e seu foco era Bagdá, a capital do Califado Abássida — uma poderosa dinastia islâmica.
Em 1258, Hulagu Khan, irmão de Möngke, juntou forças militares e cercou Bagdá, usando catapultas e outras armas para minar as forças de proteção do Califado. Os mongóis conseguiram sua vitória aos poucos, conseguindo invadir a cidade, matando islâmicos e poupando cristãos. Esse confronto é visto como a morte da Idade de Ouro Islâmica e o início da expansão cristã pelo mundo.
(Fonte: Wikimedia Commons)
No fim do século XV, o Império Bizantino estava entrando em crise e sua capital Constantinopla ficou completamente exposta. Antes disso, a Peste Negra já havia devastado boa parte de sua população e tudo estava prestes a ruir. Foi aí que o Império Otomano viu uma brecha para conquistar novos territórios.
Em 1453, a cidade foi cercada pelo sultão Maomé II e seus soldados, os grandes responsáveis pela queda de Constantinopla. Durante o ataque, igrejas ortodoxas foram destruídas e a igreja de Santa Sofia, catedral da cidade, tornou-se uma mesquita. Historiadores enxergam esse evento como o fim definitivo de qualquer resquício do Império Romano e também o encerramento da Idade Média na Europa.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Na metade dos anos 1500, a atual região do Peru era vista como uma das mais ricas da América do Sul e também objeto de desejo da Espanha. Então, os europeus enviaram o explorador e conquistador Francisco Pizarro para comandar as forças que derrubariam o Império Inca com rapidez.
Com apenas 200 homens, Pizarro foi responsável por capturar o rei Atahualpa, que tinha se tornado líder recente da região após vencer uma guerra civil contra seu irmão no ano anterior. Com isso, os espanhóis conseguiram acabar com o Império Inca de dentro para fora, usurparam a riqueza dos peruanos e abriram caminho para a colonização espanhola no Novo Mundo.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Após Napoleão Bonaparte se coroar rei da França em 1804, ele passou a desejar expandir seu território pela Europa. Os franceses eram uma potência militar e tudo estava dando certo até 1812, quando foram derrotados durante uma tentativa de domínio da Rússia.
Depois dessa data, a França sofreu inúmeras baixas seguidas e Napoleão foi forçado a se exilar em 1914 — retornando no ano seguinte. Em 1815, Rússia, Prússia e Reino Unidos reuniram 80 mil tropas para enfrentá-lo caso ele decidisse continuar com suas empreitadas.
Tudo isso resultou na Batalha de Waterloo em junho daquele ano, quando Bonaparte e seus soldados foram colocados em seu lugar. Isso marcaria o fim do Primeiro Império Francês e também decretaria um período de paz na Europa até a Primeira Guerra Mundial.