Artes/cultura
09/05/2022 às 02:00•2 min de leitura
A ficção nos apresentou diversos personagens ao longo dos anos, mas talvez nenhum deles tenha povoado mais a mente de diversas pessoas que os dragões. De tamanhos variados e cuspindo fogo para todos os lados, eles passaram séculos sendo temidos por todos.
Com tantas variedades existentes nas mais diversas culturas, a pergunta que fica no ar é: eles de fato existiram?
Indo direto ao ponto: não, eles nunca existiram. Seja qual for a era, mesmo a medieval, onde comumente essa criatura dá as caras em filmes, RPGs de tabuleiro e games variados, nunca houve nenhuma comprovação de que essas criaturas existiram. Sendo assim, tudo não passa de um mito.
Entretanto, o homem dá vida a dragões desde muito antes daquilo que boa parte de nós imagina. Para se ter uma ideia, os primeiros registros dessas criaturas data de 40 mil anos a.C., sendo encontradas em pinturas rupestres na Austrália.
O cinema foi uma das mídias que ajudou a imortalizar os dragões. (Fonte: Vigilia Nerd/Reprodução)
Para muitos estudiosos, essas lendas acabaram surgindo por conta de fósseis de dinossauros que eram encontrados por nossos antepassados e associados a monstros variados. Até mesmo ossadas de criaturas como baleias acabaram ganhando fama de serem de dragões em períodos mais antigos, dando mais força ao mito.
Ainda que não sejam seres reais, não há dúvidas de que eles ocupam lugar de destaque em diversas mitologias. Na China, por exemplo, eles representam poder e sabedoria, sendo um dos animais que ajudaram na criação do mundo (e inclusive costumam dar as caras nas festas de Ano Novo por lá).
Os dragões também estão presentes nas mitologias grega e nórdica: enquanto nesta última eles aparecem de apenas uma forma (Níðhöggr, conhecido como o devorador de cadáveres e que se alimenta das raízes de Yggdrasil, a árvore da vida), na primeira eles são representados em três formas distintas: dracones (em forma de serpente), cetea (criaturas marinhas) e dracaenas (que poderiam ter características tanto de mulher quanto de serpente).