4 amantes reais que foram extremamente influentes

04/07/2023 às 04:003 min de leitura

Ao longo da história, muitas amantes dos membros da realeza tiveram papéis importantíssimos na corte e na política de suas épocas. Vale lembrar que estas mulheres era realmente muito preparadas para suas "funções": comumente eram nobres bem-nascidas, muito inteligentes e cultas.

Se a escolhida não tivesse um título aristocrático, o rei normalmente providenciava um para a sua amante. Estas mulheres recebiam "mesadas" e muitos benefícios, como roupas, carruagens e alguns criados.

Como muitos casamentos eram arranjados por motivos políticos, era relativamente aceitável que os monarcas (incluindo aqui homens e mulheres) tivessem seus casos extraconjugais, que simbolizavam uma forma de que os aristocratas pudessem ter amor e romance em suas vidas, ou simplesmente um pouco de diversão.

1. Barbara Villiers

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Barbara Villiers se tornou em 1660 amante do rei Carlos II de Inglaterra, que era tido como muito mulherengo. Ela era casada com Roger Palmer, o conde de Castlemaine, o que rendeu a ela o título de condessa.

Barbara e Roger estavam entre as famílias que foram junto a Carlos II para o exílio, na Holanda, para manifestar seu apoio a ele. Lá, a condessa virou amante do rei. A influência de Barbara foi tão grande que ela chegou a conquistar posições no Conselho Real para seus amigos e familiares.

2. Agnés Sorel

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

A bela Agnés Sorel é muitas vezes referida como a primeira amante real francesa a ser reconhecida oficialmente. Ela era dama de companhia de Marie d'Anjou, esposa de Carlos VII da França.

Em 1444, após se mudar para a casa da rainha, Agnés começou a ter um caso com Carlos, que a presenteou com joias e roupas caras. A amante e o rei tiveram três filhas reconhecidas, e que receberam do pai seus dotes quando casaram.

Agnés Sorel também ficou conhecida por causa de seu estilo. Ela chamava a atenção (e era bastante criticada) por conta do uso de vestidos decotados, com a parte da frente aberta. Agnés morreu precocemente, depois de um grande sofrimento. Apenas em 2005 pesquisadores concluíram que ela foi morta por envenenamento por mercúrio — que pode ter sido usado em um tratamento para vermes, ou então ministrado a ela por inimigos políticos de Carlos VII.

3. Madame de Pompadour

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Jeanne Poisson, conhecida como Madame de Pompadour, está entre as amantes reais mais conhecidas. Sua história é curiosa: uma cartomante um dia disse para a sua mãe que ela roubaria o coração de um rei. Por conta disso, Jeanne recebeu uma educação particular especial para se preparar ao seu "destino".

Quando tinha 19 anos, ela se casou com um economista chamado Charles d'Étoilles. Ao passear em uma carruagem, Jeanne chamou a atenção do rei Luis XV, e logo eles começaram a se encontrar.

O caso dos dois foi exposto em um luxuoso baile de máscaras. Nele, o rei se permitiu ser visto sem a máscara conversando com a nova amante, que ainda era casada. Em seguida, Luis XV deu a ela o título de Marquesa de Pompadour e despachou o marido para um cargo de embaixador em um lugar distante.

Jeanne Poisson foi então instalada em um quarto dentro do palácio que tinha uma escada secreta que levava aos aposentos do rei. Durante seu longo relacionamento, ela apoiou os excessos de Luis XV e sua paixão pelas artes. Madame de Pompadour chegou a convencê-lo a apoiar pensadores associados ao Iluminismo. Ela morreu precocemente aos 43 anos.

4. Diane de Poitiers

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Diane de Poitiers, amante do rei Henrique II, também é muito famosa por motivos interessantes: ela era considerada muito inteligente, tendo domínio de várias áreas, como retórica, latim, grego e aritmética. Quando ficou viúva, Diane chamou a atenção do rei Francisco I pela forma com que lidou com o espólio do marido: ela simplesmente desafiou a regra de que teria que devolver as terras que eram dele.

Por conta disso, Diane de Poitiers foi autorizada a administrar as terras, e foi muito bem-sucedida. Ao se tornar dama de companhia da rainha Cláudia da França, ela conheceu o futuro rei Henrique quando ele ainda era criança. Quando Henrique tinha 15, e ela 35, engataram em um relacionamento.

Ao subir ao trono, Henrique II concedeu à amante os títulos de Duquesa de Valentinois e Duquesa d'Étampes, e a presenteou com um castelo, o Château de Chenonceau. Mesmo assim, Diane seguiu prosperando e construiu vários castelos sozinha, com o auxílio de um famoso arquiteto do período renascentista.

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