Europa perdida: 5 cidades antigas que são um mistério

01/08/2023 às 02:003 min de leitura

Desde a lendária cidade de Eldorado, que seria feita toda em ouro, até a cidade de Atlântida, trazida ao mundo pelas palavras de Platão, as cidades perdidas sempre cativaram nossa imaginação.

No continente europeu, existem várias cidades antigas que alguns estudiosos afirmam que tenham existido, porém há muito mistério envolvido. Diversas pesquisas foram feitas ao longo dos anos para tentar trazer à tona indícios que corroborem as suspeitas dos pesquisadores, buscando esclarecer o que de real existe na história da Europa. 

1. O Anel, Hungria

Carlos Magno é o responsável pela destruição da cidade de O Anel. (Fonte: GettyImages / Reprodução)Carlos Magno é o responsável pela destruição da cidade de O Anel. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Os ávaros substituíram os hunos no domínio de terras europeias, mais precisamente na planície da Panônia (antiga província do Império Romano), no centro-sul da Europa. Lá, eles construíram uma grande metrópole conhecida como O Anel, provavelmente derivado de sua forma circular. 

Pouco se sabe sobre a cidade, mas é possível que os ávaros tenham conduzido numerosos ataques pela região usando a cidade d'O Anel como base. 

Sua queda veio com a chegada do imperador Carlos Magno em 794, que saqueou a cidade após uma guerra civil avassaladora contra ávaros.

2. Jomsborg, Polônia

A vila viking de Jomsborg terá sido real ou é apenas uma lenda? (Fonte: GattyImages / Reprodução)A vila viking de Jomsborg terá sido real ou é apenas uma lenda? (Fonte: GattyImages / Reprodução)

Jomsborg, ao que indicam alguns estudiosos, era um assentamento fortificado de lendários guerreiros vikings conhecidos como jomsvikings. A localização exata de Jomsborg permanece incerta, mas pesquisadores acreditam que a cidade pode ter existido em algum lugar entre a Polônia e o norte da Alemanha. 

Os jomsvikings lutavam como mercenários e mantinham um rigoroso código de conduta, corroborando o estilo corajoso e lutador que permeia as histórias vikings. Acredita-se que esses guerreiros sucumbiram às investidas do então rei da Noruega Magnus Olafsson no ano de 1043, levando a cidade de Jomsborg consigo. 

3. Pavlopetri, Grécia

Pavlopetri hoje repousa sob as águas. (Fonte: Nicholas Flemming / Divulgação)Pavlopetri hoje repousa sob as águas. (Fonte: Nicholas Flemming / Divulgação)

Situada na Península do Peloponeso, Grécia, Pavlopetri é a cidade subaquática mais antiga do Mediterrâneo. Descoberta em 1967 pelo geoarqueólogo marinho Dr. Nicholas Flemming, acredita-se que a cidade já existia em 5000 a.C., ou seja, durante a era Neolítica Final. 

Pavlopetri era um próspero centro comercial, conhecido por sua indústria têxtil. Com o passar dos séculos, sucessivos terremotos foram submergindo aos poucos a cidade, que agora permanece relativamente bem preservada sob as águas.

4. Noreia, Áustria

A Noreia pode ter sido uma cidade importante para os celtas devido suas riquezas naturais. (Fonte: GettyImages / Reprodução)A Noreia pode ter sido uma cidade importante para os celtas devido suas riquezas naturais. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Acredita-se que a Noreia tenha sido uma cidade antiga que servia como capital do reino celta de Nórica, no que é hoje a Áustria e partes da Baviera e Eslovênia. Os celtas descobriram grandes estoques de minério de ferro na região por volta de 500 a.C., o que proporcionou a criação de uma indústria siderúrgica.

Sua localização precisa é debatida, sendo que o nome pode ter sido aplicado a vários lugares como uma demonstração de adoração à deusa Nórica, o que dificulta bastante a pesquisa dos especialistas. 

5. Tartessos, Espanha

Tartessos pode ter sido a real Eldorado, rica em diversos tipos de metal, incluindo o ouro (Fonte: GettyImages / Reprodução)Tartessos pode ter sido a real Eldorado, rica em diversos tipos de metal, incluindo o ouro (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Tartessos era uma cidade próspera na Andaluzia, Espanha, conhecida por sua imensa riqueza, em especial pela enorme quantidade de acúmulo de metais como cobre, chumbo, estanho, prata e ouro. Misturando influências fenícias e paleo-hispânicas, a cidade tinha um importante porto, o que fazia com que região fosse sempre bastante movimentada. 

Acredita-se que Tartessos tenha afundado nos pântanos do rio Guadalquivir, a sudoeste de Sevilha, permanecendo um mistério intrigante até hoje.

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