Artes/cultura
04/09/2023 às 03:00•2 min de leitura
A rainha Elizabeth II (1926–2022), monarca do Reino Unido, foi a detentora do reinado mais longo da história de seu reino. Foram 70 anos sendo uma das figuras públicas mais conhecidas em todo o mundo. Para se ter uma ideia da popularidade da rainha, ela parou o Brasil em sua única visita oficial ao país.
O funeral da monarca britânica foi assistido por cerca de 35 milhões de pessoas em todo o planeta — e muita gente tem curiosidade sobre alguns pontos dessa cerimônia e do protocolo real que direciona as visitas ao túmulo da rainha.
Sendo assim, vamos responder às principais curiosidades sobre esse assunto agora!
Reprodução: Divulgação/Royal Family
Sim. O túmulo da rainha Elizabeth II tem tudo para se tornar uma atração turística da cidade de Windsor, na Inglaterra — e isso não é insensibilidade, pois é cobrado um ingresso para realizar essa visitação: 28 libras (em torno de R$ 174).
Para quem ganha em real, esse valor pode parecer salgado para olhar um túmulo, mas o valor do ingresso também não foi considerado barato pelos ingleses. Uma rápida pesquisa nas redes sociais revela posts indignados com o custo para ver apenas o túmulo da rainha que está localizado no belo Castelo de Windsor.
O castelo até vale a visita, que custa 23 libras (cerca de R$ 143), pois se trata de uma bela construção do ano 1070, que conta com capelas, torres e até quartos para convidados da realeza.
Dentro de uma dessas capelas, a capela de St. George, está localizado o mausoléu King George VI, em que estão localizados os túmulos da rainha Elizabeth II, de seus pais, o rei George VI e sua esposa, a rainha Elizabeth, além do marido de Elizabeth II, o príncipe Philip, e sua irmã, a princesa Margareth.
Como já mencionado, o acesso à cripta da família real exige o pagamento de um ingresso à parte. No entanto, o local é até bastante discreto, sem grandes monumentos, o que pode decepcionar os turistas.
Fonte: Getty Images
Esse é um grande mistério. Jornalistas especializados na coroa britânica acreditam que a monarca teria sido enterrada com vestimentas mais simples do que aquelas que usava em seu dia a dia. Ela era famosa pelos chapéus e bolsas, por exemplo. A roupa teria sido uma escolha dela mesma e a decisão foi respeitada pela família.
Em nenhum momento da cerimônia fúnebre, o corpo da rainha foi exibido ao público. Seu caixão sempre esteve fechado. Aliás, o caixão da rainha é feito de carvalho inglês e chumbo. Dessa forma, o interior do caixão não permite a entrada de oxigênio, o que ajuda a preservar o corpo. Esse caixão havia sido encomendado há 30 anos pela família real.