4 fatos sobre o "11 de setembro" que não fazem muito sentido

10/09/2024 às 00:003 min de leituraAtualizado em 10/09/2024 às 00:00

11 de setembro de 2001 é uma data que marcou a história da humanidade. Nesse dia, o mundo testemunhou os ataques coordenados pela organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda, quando dezenove terroristas sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros, causando a colisão intencional de dois deles com as Torres Gêmeas, em Nova York. Estima-se que 2.996 pessoas tenham morrido.

Tudo mudou desde este acontecimento, tanto no que diz respeito aos cenários da política internacional até as leis de seguranças em voos e aeroportos. Mesmo que muita gente tenha se debruçado para entender as consequências do 11 de setembro, o fato é que há vários temas relativos à tragédia que seguem sendo difíceis de entender.

1. A segurança dos aeroportos era fraca antes dos ataques

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A segurança aérea era absurdamente frouxa antes dos ataques. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Os ataques terroristas levaram à criação da TSA, uma organização norte-americana que visa garantir maior segurança em todo e qualquer tipo de transporte dentro do território americano. Isso tornou todo processo ocorrido dentro de aeroportos mais complexo.

Antes deste evento, a segurança nos aeroportos era bastante fraca – tanto que os sequestradores conseguiram explorar o sistema com pouco esforço. Havia pouca exigência com identidades e cartões de embarque. Era tão fraca que o especialista em segurança aérea Jeff Price resumiu assim: "a entrada nos voos foi tão fácil que muitos de nós ficamos surpresos por não ter acontecido antes", disse ao NPR.

E por que era assim até então? Aparentemente, as regras de segurança em aeroporto não aumentaram ao longo do tempo, mesmo que fossem registrados casos de sequestros de voos, porque se imaginava que os passageiros se assustariam muito com novas medidas. 

2. A CIA tinha noção que um ataque estava por vir

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A agência de inteligência americana sabia que o país poderia sofrer um ataque terrorista.(Fonte: Getty Images / Reprodução)

A CIA tinha noção que um ataque terrorista poderia ocorrer. Em maio de 2001, oficiais da CIA tinham convicção sobre um ataque em solo americano por conta de certos sinais. O principal deles era o silêncio dos grupos terroristas: eles são conhecidos por se esconderem quando estão se preparando para um ataque.

Por conta disso, a CIA se preparou para um ataque preventivo contra a Al-Qaeda, mas o plano foi derrubado pelo governo em julho. Mais uma vez, apelaram em agosto para a Casa Branca, mas seus apelos não teriam sido ouvidos.

Por que os avisos foram ignorados? Os oficiais da CIA não sabem responder. A hipótese mais forte foi que o governo Bush foi excessivamente cauteloso no tratamento contra o terrorismo. Pessoas que integraram o governo na época falaram que os avisos da CIA não foram levados a sério.

3. Os Estados Unidos provavelmente não lidaram bem com o contraterrorismo 

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Os Estados Unidos não se prepararam contra as ameaças. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Se a CIA sabia com antecedência que a Al-Qaeda planejava um ataque, por que o país estava despreparado quando isso aconteceu? A resposta a essa pergunta remete a dois fatores: má gestão e má comunicação. 

As agências governamentais (como o FBI e a CIA) simplesmente não conversavam entre si e mantinham diferentes objetivos. A CIA estava focada em alvos no exterior, enquanto o FBI rastreava questões internas do país. Dito de outra forma: a CIA não estava olhando para o que potenciais terroristas estavam fazendo dentro do país.

Para completar, não havia um grupo central da inteligência americana para articular planos de defesa. A ideia de que as duas agências deveriam dialogar simplesmente não existia, o que levou a várias lacunas do que o país poderia ter feito.

4. O terrorismo cresceu por negligência americana

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Negligência burocrática fez com que o país não se defendesse a tempo. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Além da falta de comunicação, as agências de inteligência americanas estavam fracassando em lidar com questões importantes, como o crescimento de células radicais dentro do país. Elas tinham permissão para arrecadar fundos e espalhar suas crenças. Embora houvesse leis contra isso, elas simplesmente não foram aplicadas – muitas vezes porque promotores achavam que focar nisso não valia a pena.

Relatórios também mostraram que, antes do 11 de setembro, os Estados Unidos estavam mal equipados para lidar com ataques realizados dentro de suas fronteiras. O país não tinha um bom sistema para combater as ameaças de terrorismo, o que possibilitou que as organizações concretizassem seus planos.

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