
Ciência
09/08/2017 às 05:26•2 min de leitura
Já pensou que incrível se houvesse uma forma de programar seu cérebro para que ele fizesse seu corpo queimar, logo após as refeições, as gorduras que você ingeriu? Pois foi mais ou menos isso que um grupo de cientistas acabou de nos mostrar que é possível fazer.
A descoberta pode ser uma grande esperança para o tratamento da obesidade, que já está atingindo os níveis de epidemia mundial. Esse novo estudo analisou os mecanismos que fazem com que nosso corpo opte por queimar ou armazenar gordura e, além disso, buscou perceber como usamos a energia dos alimentos que consumimos.
Os pesquisadores buscaram entender como o corpo transforma a gordura branca, que é a que armazena energia, em gordura marrom, que é a usada para queimar a branca. Nosso corpo consegue mudar a cor dessas gorduras e, por consequência, a função dela em nosso organismo, de modo que é possível induzir uma queima de gordura.
Quando comemos, o corpo libera insulina, e o cérebro envia sinais para que comecemos a gastar energia. Quando não estamos comendo, no entanto, nosso cérebro faz com que a gordura marrom se transforme em branca, e assim vamos estocando gordura e energia. Parece sacanagem, mas na verdade isso acontece para que nosso peso, seja ele qual for, fique estável.
Todo esse processo é controlado por um mecanismo parecido com um botão de “liga/desliga”, que é acionado sempre que comemos e ajuda nosso corpo a regular a forma de consumo e uso de gordura.
O problema é que esse interruptor, digamos assim, não funciona muito bem em pessoas obesas, e, quando elas comem, o botão não desliga, e a energia que elas ingerem acaba sendo armazenada, e não gasta.
“O que acontece no contexto da obesidade é que o interruptor permanece o tempo todo ligado”, explicou o responsável pelo estudo, Tony Tiganis, do Biomedicine Discovery Institute da Monash University, em declaração publicada no The Independent.
É por isso que obesos acabam queimando menos gordura e acumulando ainda mais, o que só contribui para o ganho contínuo de peso. Com essa descoberta, espera-se criar um jeito de manipular esse interruptor, de modo que ele seja desligado, e essas pessoas obesas comecem a perder peso.
Tiganis explicou, ainda, que a obesidade é um problema mundial que desencadeia outras doenças, sendo a responsável pela queda na expectativa de vida das pessoas na história moderna.
Mesmo que esses resultados sejam realmente empolgantes, o pesquisador afirma que ainda estamos longe de conseguir controlar esse interruptor que faz com que o cérebro queime energia em vez de armazená-la. De qualquer forma, é bacana saber que isso pode ser possível um dia. Até lá, se a ideia é perder peso, o ideal é consultar um médico endocrinologista e um nutricionista.
Transforme seus pratos e bebidas em um verdadeiro show de luzes com ingredientes simples e um pouco de ciência.
Dependendo de certas situações, o seu chocolate pode ficar um pouco esbranquiçado. Mas dá para comer mesmo assim.
Criado no século 18, o cianômetro uniu ciência e fascinação pelo céu.
Os cientistas ainda não entenderam totalmente por que alguns gatos são malhados e outros não.
A busca por alienígenas exige muita criatividade, já que a vida fora da Terra pode não se parecer em nada com a nossa.
Sob a vasta floresta da Amazônia, existe um rio subterrâneo que desafia as convenções e revela segredos das profundezas da Terra.
De acordo com a ciência, as jogadas com os dados seguem um padrão.
As montanha Candy Cane são feitas de xisto e outras rochas sedimentares que mudaram de cor com base no contato com a água de um antigo mar.
Onkalo é uma caverna subterrânea na ilha de Olkiluoto, preparada durante 15 anos para receber os resíduos nucleares das usinas da Finlândia durante 100 anos.