
Ciência
27/03/2018 às 11:30•4 min de leitura
O período para a prestação de contas ao Governo Federal já começou. Entre 1º de março e 30 de abril, os brasileiros que tiveram renda superior a R$ 28.559,70 em 2017 precisam fazer a declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). Simbolizado por um leão, o IR é um tributo cobrado sobre a sua renda mensal. O valor a ser tributado é um percentual dessa renda, ou seja, quanto maior ela for, maior será o imposto.
Toda a arrecadação é feita pela Receita Federal. O montante arrecadado é usado pelo governo para realizar melhorias para a população, como na saúde, na infraestrutura, na segurança, na educação, na cultura. O dinheiro também serve para pagar o salário dos funcionários públicos. Neste ano, a expectativa da Receita é de receber 28,8 milhões de declarações, 340 mil a mais do que em 2017. Embora não seja possível precisar a arrecadação gerada, o IRPF está sempre no topo do ranking dos tributos federais.
O ideal é não deixar a declaração para a última hora, pois quem não entregar o IR ou fizer a entrega fora do prazo é multado em, no mínimo, R$ 165. Por isso, saiba quais são as principais dúvidas sobre essa prestação de contas para começar a declarar.
Em 2018, deve declarar o IR quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2017. Além disso, devem declarar:
A declaração do IR pode ser feita de 3 formas:
Ao optar por qualquer uma das opções acima, você mesmo pode fazer a sua declaração, bastando preencher os campos com as informações solicitadas, anexar arquivos (se necessário) e enviar.
Essa é a forma mais usada quando a declaração é feita por um representante, como contadores e advogados contratados pelo contribuinte para esse fim.
Ao finalizar, independentemente da forma escolhida ou de quem foi o responsável pelo envio, é recomendado arquivar o comprovante, uma sequência de 12 dígitos que permitirá acompanhar o seu processo e realizar a declaração retificadora se necessário.
Se o contribuinte não teve a declaração liberada no último lote de restituição, quer dizer que ele caiu na malha fina devido a alguma pendência. Para resolver a situação, é preciso fazer a declaração retificadora. Ao acessar novamente o sistema, você poderá visualizar no extrato da declaração o motivo de retenção e as orientações para se regularizar.
Entre as principais razões para o contribuinte cair na malha fina estão: omissão de rendimentos do titular ou dos dependentes, dedução de despesas com previdência oficial ou privada, despesas médicas, IR não comprovado pela fonte pagadora e pensão alimentícia com indícios de falsidade.
Reúna todos os seus informes de rendimentos do ano anterior que detalham os valores que entraram no seu caixa, como aqueles de bancos, corretoras de valores, salário, pró-labore, aposentadoria, pensões, aluguel de imóvel, doações, heranças e assim por diante. Você também precisará ter documentos comprobatórios de venda de bens e direitos, da aquisição de dívidas e ônus, e de renda variável como ações.
E ainda, você precisará dos comprovantes de pagamentos e deduções que foram feitos, como recibos de plano de saúde, despesas médicas e odontológicas, escolas, previdência social e privada, doações, empregada doméstica e prestadores de serviço. Além desses, serão necessários documentos gerais, como nome, CPF (inclusive dos dependentes), endereço, cópia da sua última declaração IRPF, atividade profissional e dados da conta bancária para restituição.
Contribuições para plano de previdência podem ser abatidas na declaração do imposto de renda, mas existem algumas regras para isso:
As restituições serão pagas entre os meses de junho e dezembro. Quanto mais cedo você enviar a sua declaração, mais cedo será restituído pela Receita. Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade de recebimento. Se você cair na malha fina, fizer a declaração fora do prazo ou precisar enviar a retificadora, as restituições podem demorar mais para cair.
Assim que você concluir a declaração, saberá qual é o valor a ser restituído. De qualquer maneira, esse é um dinheiro extra que vai entrar em sua conta bancária. O que você pode fazer com isso? Primeiro, você pode e deve gastar como bem entender.
Contudo, há aqueles que preferem investir. Quem opta por essa atitude, pode ter a certeza de que a restituição do imposto vai render alguns bons reais a mais, dependendo do investimento, que pode ser uma previdência privada, por exemplo. Com esse dinheiro investido em um determinado período de tempo dá para realizar sonhos ou até mesmo apostar na sua educação como uma pós-graduação ou um mestrado.
Veja abaixo um infográfico preparado pela Ciclic que te ajuda a entender e tirar qualquer dúvida que tenha ficado sobre o famoso Imposto de Renda:
*Via assessoria