Ciência
25/04/2018 às 10:30•2 min de leitura
Vira e mexe a galera que trabalha em museus cientistas que vão até essas instituições para realizar pesquisas em itens que se encontram nos acervos se depara com descobertas! Nós do Mega Curioso inclusive já falamos de alguns casos por aqui, como o da múmia que foi encontrada no interior de um sarcófago que estava em exposição há 150 anos e o dos ossos de um dinossauro de 245 milhões de anos que “apareceram” no Museu de História Natural de Londres.
Olha ele aí (Smithsonian.com)
Pois, agora, foi a vez de um time de cientistas descobrir que um ovo tido como uma réplica de uma ave extinta há centenas de anos não é falso coisa nenhuma! O “achado” aconteceu quando pesquisadores do Museu de Ciência de Buffalo, nos EUA, estavam catalogando itens do acervo da instituição e notaram que o ovo era real. E olha que não estamos falando de um ovinho, não...
O artefato pesa quase 1,5 quilo, mede mais de 70 centímetros de circunferência e mais de 30 cm de altura, e foi “posto” por uma ave nativa de Madagascar conhecida como “pássaro-elefante”. Já deu para notar que não se tratava de um bicho pequeno, né? Esses animais mediam por volta de três metros de altura e batiam entre 350 e 500 quilos na balança e, obviamente, eram incapazes de voar.
Aepyornis maximus (Smithsonian.com/Wikimedia Commons)
Os pássaros-elefante eram animais da família Aepyornithidae e estima-se que existam apenas 40 ovos desses animais em museus espalhados pelo mundo. O exemplar encontrado pertencia a um animal da espécie Aepyornis maximus — vertebrado responsável por pôr os maiores ovos entre qualquer vertebrado de que se tem notícia, incluindo os dinossauros!
E como é que os curadores do museu de Buffalo descobriram que o ovo não era de mentirinha? Bem, fuçando na coleção, eles encontraram o item e notaram que ele parecia bastante real. Então o time continuou vasculhando entre os artefatos e acharam a réplica.
Estava na caixa errada (Smithsonian.com)
Para confirmar a suspeita, os pesquisadores encaminharam o exemplar para que ele fosse radiografado e, posteriormente autenticado. Agora, pense cá conosco... se esse tipo de coisa acontece com certa frequência, imagine o tanto de coisas que não podem ser descobertas perdidas em acervos esquecidos de museus!
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