
Ciência
30/08/2018 às 11:30•2 min de leitura
Como você bem deve imaginar, se algum dia a Estação Espacial se tornar alvo da colisão de um objeto de grandes dimensões, seja ele de origem humana ou não, os astronautas a bordo do laboratório estarão lascados. Isso porque, orbitando a distâncias entre 330 e 435 km da superfície e viajando a 8 km/s, uma trombada mais forte poderia ter consequências catastróficas.
Por sorte não foi isso o que aconteceu ontem à noite, quando a Estação Espacial Internacional foi atingida por um micrometeorito ou fragmento de lixo espacial. Não rolou nenhuma explosão nem a destruição de módulos, coisa e tal, mas o pequeno objeto abriu um orifício na ala russa do laboratório e gerou um vazamento de oxigênio.
Tripulação atual da Estação Espacial Internacional (NASA)
No momento em que o incidente aconteceu, os seis astronautas que se encontram atualmente na Estação Espacial estavam dormindo. Então, o pessoal da NASA, que detectou o problema aqui da Terra mesmo — os instrumentos apontaram uma ligeira despressurização —, após concluir que ninguém se encontrava em perigo imediato, optou por esperar que a galera em órbita acordasse para dar as boas novas.
Os centros de controle de missão, tanto em Houston, nos EUA, como em Moscou, na Rússia, aproveitaram enquanto os astronautas descansavam as pestanas para determinar a área afetada pela colisão e, assim que o pessoal acordou, todos foram mandados para encontrar o orifício pelo qual o oxigênio estava vazando.
O problema — um furinho com menos de dois milímetros de diâmetro — foi identificado não na Estação Espacial propriamente dita, mas na nave russa Soyuz, que se encontra conectada ao laboratório desde junho e não deve regressar à Terra. O centro de controle de missão russo ainda está avaliando como o reparo definitivo será realizado, mas parece que, de momento, os astronautas usaram supercolas e fitas adesivas para bloquear o vazamento.
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