Artes/cultura
03/10/2018 às 05:00•2 min de leitura
O fundo do mar é um local que ainda reserva muitas surpresas para a humanidade. Quanto mais fundo mergulhamos, mais encontramos espécimes curiosíssimas e que se adaptaram — ao longo de milhares ou milhões de anos — para sobreviver escondidas em águas profundas. Algumas dessas criaturas já estão acostumadas a, por exemplo, viver na completa escuridão, sendo capazes de caçar (e se proteger) mesmo sem enxergar nada. Quer conhecer alguns exemplos? Confira a nossa lista!
Este peixe medonho (que não possui um nome em português) ficou famoso graças à sua aparição no filme “Procurando Nemo”. Com cabeças gigantescas, dentes afiadíssimos e — no caso das fêmeas — uma protuberância em sua testa que emite uma luz branda, o Anglerfish parece ter saído de um filme de terror. Ele utiliza essa “vara” para atrair outros peixes e devorá-los, exatamente como ocorre na animação da Disney.
Com uma aparência gelatinosa e muito similar à dos girinos, o Snailfish (que também não possui um nome em nosso idioma) foi encontrado a aproximadamente 2,4 quilômetros de profundidade durante uma expedição no Atol Johnston, perto do Havaí. Tirando a parte de que parecem fantasmas, eles até que são bonitinhos — têm olhos grandes e costumam viajar em grupos.
O mais impressionante de tudo é saber que, por conta da profundidade em que vivem, os Snailfishes convivem com uma pressão equivalente a de 1,6 mil elefantes pisando no teto de um carro pequeno.
Conhecido por um nome científico que faz alusão ao nosso país (Isistius brasiliensis), o tubarão-charuto vive na região do Equador e é famoso por sua estrutura bucal, muito similar à das lampreias. Graças ao formato de sua boca, esse peixinho simpático é capaz de arrancar nacos de carne de suas presas. Não é à toa que, nos EUA, eles são conhecidos como cookiecutters — aquela forma usada para cortar cookies redondinhos.
O nome popular do Macrocheira kaempferi já diz tudo: ele é um caranguejo, mas parece uma aranha e é gigantesco. Sendo considerado o maior artrópode conhecido, pode medir 3,8 metros com suas patas esticadas e pesar 19 quilos — sem falar que sua expectativa de vida é de, em média, 100 anos. Felizmente, para os aracnofóbicos de plantão, esse bichinho só pode ser encontrado lá perto do Japão.
Imagine um verme com quase 2,4 metros de comprimento. Curtiu a visão? Pois saiba que, se mergulhar demais no oceano Pacífico, você pode dar de cara com uma comunidade inteira de Riftia pachyptila — uma espécie muito bizarra de poliquetas, que nada mais são do que vermes marinhos.
Mais estranho ainda é saber que eles não se alimentam: sobrevivem apenas graças a uma relação simbiótica com uma bactéria que vive dentro deles, convertendo dióxido de carbono em carbono orgânico.
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