Ciência
25/09/2018 às 09:30•2 min de leitura
Pelo umbigo! Bizarro, né? A explicação para isso é que nosso umbigo é uma cicatriz do local onde estava o cordão umbilical, certo? Cada pessoa cicatriza de forma diferente, e cada umbigo tem sua própria aparência, portanto, dependendo da cicatrização e não da genética. Se a identificação precisar ser mais minuciosa, um exame das digitais de cada um também vai comprovar quem é quem — isso mesmo: gêmeos são iguais em tudo, menos no umbigo e nas digitais!
Quando a mulher mantém relações sexuais com mais de um parceiro durante seu período fértil, ela pode acabar engravidando de mais de um parceiro também. O fenômeno chamado heteropaternal superfecundação ocorre quando um óvulo é fertilizado por espermatozóides de dois homens diferentes, resultando em irmãos gêmeos. Isso é muito mais comum em animais do que em humanos.
Só para você ter ideia, o nascimento de gêmeos subiu mais de 75% desde os anos de 1980, o que pode ter relação com o fato de que mulheres mais velhas estão tendo filhos e gêmeos são mais comuns em mulheres com mais de 30 anos do que em mais novas. Além disso, a facilidade genética também marca presença e transforma a coisa toda em uma regra matemática: se ter filhos gêmeos tem a ver também com hereditariedade, quanto mais gêmeos nascem, mais as pessoas têm chances de propagarem essa característica genética.
Eita, como assim! Simples: Às vezes a mulher engravida, mas continua menstruando, o que aumenta as chances de que outro óvulo seja fecundado posteriormente. Nesse caso, que também é bastante raro, a mãe fica grávida de dois bebês, mas eles não são gêmeos porque não foram gerados no mesmo momento.
Bebês em geral resmungam bastante e fazem os mais diversos sons com a boca, certo? Entre bebês gêmeos, esses sons são conhecidos como criptofasia, o que significa que os bebês gêmeos entendem o que “falam” uns com os outros. Além de criarem o próprio vocabulário, bebês gêmeos usam uns aos outros para aprender a falar.
Quando o óvulo fertilizado se divide mais tarde do que o normal, às vezes a aparência dos gêmeos idênticos acaba criando características como se eles fossem o espelho um do outro, e por isso um pode nascer com uma marca no braço esquerdo, por exemplo, e seu gêmeo vai ter a marca no braço direito. Em casos mais extremos, os órgãos de um dos gêmeos podem estar em lados diferentes, com o coração à direita e o fígado à esquerda, por exemplo.
Olha só que amor! Uma pesquisa realizada pela Universidade de Utah revelou que, entre os anos de 1800 e 1970, as mães de gêmeos viveram mais do que as mães que não tinham filhos gêmeos.
Desde muito cedo, por volta da 14ª semana de gestação, os gêmeos já começam a interagir um com o outro dentro do útero materno. Não é de se espantar que a conexão entre eles seja tão forte!
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