Ciência
30/11/2018 às 13:30•2 min de leitura
Vai dizer que a máscara da imagem não parece uma versão rudimentar da usada pelo icônico personagem “Jason Voorhees” da série de terror “Sexta-Feira 13”! De acordo com o que foi divulgado até o momento, o artefato é feito de calcário, foi descoberto em Israel e foi datado em cerca de 9 mil anos. Tatara-tatara-tatara... avô do Jason!
Segundo Megan, a máscara foi encontrada nas proximidades de um local chamado Pnei Hever, que fica no Vale do Hebron — Cisjordânia, uma bastante área tumultuada desde que foi ocupada por Israel desde a década de 60. Enfim, o objeto foi achado por lá, perdido no chão, por um homem perambulando pela área e avistou a máscara.
(The Times of Israel/Autoridade de Antiguidades de Israel)
Esse sujeito, então, decidiu entrar em contato com a Autoridade de Antiguidades de Israel e entregar a peça — e após análises, os pesquisadores desse organismo concluíram que o artefato foi esculpido há 9 mil anos, no Neolítico. Como você dever ter percebido pelas imagens, a relíquia conta com orifícios ovalados para os olhos e uma abertura para a boca (e dentinhos desenhados!), e a presença de pequenos furinhos nas laterais do item indicam ele era usado sobre a face, provavelmente durante rituais religiosos.
(Live Science/Autoridade de Antiguidades de Israel)
Com relação ao local da descoberta, os pesquisadores acreditam que a máscara certamente ficou enterrada por muito, muito tempo, mas acabou sendo trazida acidentalmente à superfície pelas atividades agrícolas que são realizadas na região. Aliás, esse não é o único artefato do neolítico a “aparecer” na área, o que sugere que existe um sítio arqueológico ali esperando a oportunidade para ser escavado.
(The Times of Israel/Autoridade de Antiguidades de Israel)
A máscara consiste em uma peça extremamente rara e de valor inestimável, uma vez que apenas outros 14 artefatos similares foram encontrados em toda a porção oriental do Levante — uma região que inclui a Síria, a Jordânia, Israel, a Palestina, o Líbano e o Chipre —, e o último deles foi descoberto há 35 anos.
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