Esportes
19/03/2019 às 08:07•2 min de leitura
Nos Estados Unidos, as superluas são nomeadas de acordo com a época em que aparecem. Nesta quinta-feira (21), acontecerá a terceira e última superlua do ano por lá e ela tem um apelido curioso: “de minhoca”. Acontece que esse fenômeno coincide com o fim do inverno, quando o gelo derrete e os vermes e as minhocas emergem do solo — isso era importante no passado, quando os nativos norte-americanos observavam os animais e entendiam quando a primavera estava começando.
E a superlua de minhoca de 2019 trará outro fenômeno bastante raro: além de acontecer justamente na madrugada em que se inicia a nova estação, coincidirá com a passagem do asteroide chamado 2019 EA2. Esse é um tipo de astro bastante raro, já que possui entre 15 e 39 metros de comprimento — tamanho relativamente grande — e passará a uma distância menor do que entre a Lua e a Terra.
Comparação entre uma Lua "normal" e uma superlua (Imagem: Wikipedia)
Em média, nosso satélite natural está 384 mil km distante de nosso planeta. Em dias de superlua, ele chega a ficar a pouco menos de 360 mil km. Já o 2019 EA2 passará a uma distância de apenas 303 mil km da Terra; porém, segundo a NASA, não é preciso se preocupar com isso. O astro está cruzando o espaço a uma velocidade de 5,37 km por segundo, relativamente lento se comparado com outros asteroides.
Outro detalhe é que o 2019 EA2 foi descoberto apenas no começo deste mês. Essa será uma ótima oportunidade de ver um pedregulho desses bem de “pertinho”, já que sua aproximação máxima será no dia 22 de março, sexta-feira. Confira a previsão de rota do asteroide:
A superlua de minhoca não coincide com o início da primavera no Hemisfério Norte desde o ano 2000 e se repetirá apenas em 2030. Aqui no Brasil (e em todo o Hemisfério Sul), a próxima e última superlua acontecerá em 28 de setembro, poucos dias após a chegada da primavera.