Esportes
04/10/2019 às 13:00•2 min de leitura
Montanhas oferecem uma vista indescritível em termos de beleza e magnitude, mas além disso, elas também comportam informações sobre a história geológica das regiões, ajudando pesquisadores a compreender como o clima e vegetação de eras passadas se comportavam.
Percebendo como era difícil ter uma noção mais ampla da altura e extensão das montanhas, Peter Atwood selecionou algumas delas e após um esforço que envolveu trabalhar com diferentes tipos de dados, desenvolveu representações que ofereceram uma perspectiva mais realista delas.
Nesse experimento, todas as montanhas analisadas foram medidas a partir do nível do mar. O resultado também proporcionou uma nova oportunidade de observar alguns detalhes que se tornam ainda mais chamativos quando elas são comparadas tridimensionalmente.
Procurando pelas estruturas mais famosas, é possível visualizar o Vesúvio, conhecido vulcão cuja última erupção ocorreu em 1944. Localizado na Itália, ele possui 1.281 metros de altura.
No Japão, o Monte Fuji possui 3.776 metros de altura e também faz parte da amostra. Localizado em área geologicamente instável, tem como origem o processo de encontro das placas Euroasiática, Okhotsk e das Filipinas.
Algumas estruturas, naturalmente, já sofreram um processo mais intenso de erosão e perderam altura, mas ainda assim contam com uma vasta extensão.
O Monte Everest, localizado na Cordilheira do Himalaia, entre a China e o Nepal, também não foi deixado de fora, obviamente.
Confira a projeção 3D:
Neste vídeo é possível visualizar uma incrível comparação entre as montanhas, de acordo com sua altura.
Você sabia que a distância entre a base e o cume do Everest é de aproximadamente 3.500 metros? Tendo em vista que o seu processo geológico envolveu o encontro da placa tectônica indiana com a asiática, uma imensa região foi elevada acima do nível do mar ao longo desse processo, que ocorreu na Era Cenozoica. O Everest possui incríveis 8.848 metros de altura.
Isso também explica, de certa forma, o porquê da Cordilheira do Himalaia se constituir como uma verdadeira barreira geográfica e atuar de forma tão incisiva sobre o clima, impedindo que as massas formadas na Região Ártica a atravessem e ao mesmo tempo barrando a passagem das monções provenientes do Oceano Índico.