
Ciência
10/10/2019 às 02:00•2 min de leitura
Você sabe distinguir quem é rico e quem é pobre apenas olhando para o rosto das pessoas? Se acha que não, um estudo recente realizado por psicólogos da Universidade de Toronto pode te fazer acreditar que sim. De acordo com a pesquisa, pessoas são capazes de julgar quem é pobre ou rico apenas com o olhar. A equipe que realizou a pesquisa ressaltou ainda que essa capacidade de julgamento poderia explicar como o preconceito ajuda a manter o ciclo de pobreza.
Segundo os psicólogos, as pessoas são moderadamente precisas ao julgar a riqueza e a pobreza de alguém apenas olhando para uma imagem de rostos inexpressivos. “Isso indica que algo tão sutil quanto os sinais em seu rosto podem mostrar sua classe social. Essas primeiras impressões podem se tornar uma espécie de profecia que pode influenciar suas interações e as oportunidades que você tem”, disse Thora Bjornsdottir, autora do estudo.
Para testar a teoria, os psicólogos pediram para que os participantes olhassem uma série de fotografias que mostravam rostos neutros de pessoas. Então, eles tiveram que tomar uma decisão instintiva ao julgar e responder se os rostos ali representados ganhavam mais ou menos do que a renda média familiar. A taxa de acerto foi de 53%, nível que excede a aleatoriedade, ou seja, eles eram de fato precisos.
Bjornsdottir explica ainda que ao julgar, as pessoas não têm consciência de quais pistas utilizam para basear suas respostas. “Se você perguntar as razões, eles não sabem. Eles não sabem como estão fazendo isso”, afirmou.
Mas o estudo mostrou ainda que a única maneira de julgar com precisão a classe social foi quando as pessoas mantiveram uma expressão neutra. Ao contrário, ao indicar um sorriso ou raiva, as sugestões não se repetiram com acerto. Para os pesquisadores, os hábitos gerais de uma pessoa se integram à expressão neutra. Por exemplo, se uma pessoa teve uma vida confortável e sem muitos sofrimentos, a tendência é que isso fique “gravado em seu rosto”.
Para Nicholas Rule, professor associado do estudo, essa “facilidade” em julgar a classe social de alguém pode afetar até mesmo as chances delas em uma entrevista de emprego. A pesquisa aponto que os participantes achavam os “rostos ricos” mais propensos a serem contratados. “As pessoas falam sobre o ciclo da pobreza e este é um fator que pode, potencialmente, contribuir para sua manutenção”, destacou Rule.
O estudo foi publicado no Journal of Personality and Social Psychology.
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