Estilo de vida
20/01/2020 às 10:29•1 min de leitura
Neste domingo (19), a SpaceX, do famoso empresário Elon Musk, deu mais um passo gigante em direção ao futuro ao destruir intencionalmente um de seus foguetes para testar o sistema de escape de lançamento da nova cápsula, Crew Dragon. Este foi um dos últimos testes antes da ida dos astronautas da NASA para a Estação Espacial Internacional (ISS). Veja o vídeo abaixo.
A operação não tripulada simulava um lançamento fracassado, seu objetivo era provas que a SpaceX conseguiria trazer os tripulantes em segurança no caso de abortamento de emergência. O compartimento que carregava dois manequins caiu cerca de 32 quilômetros da costa de Cabo Canaveral, na Flórida. E os motores do foguete foram ejetado a 19 quilômetros acima do oceano.
Mesmo sendo uma missão não tripulada, a empresa de Tusk tratou a simulação como algo real, equipando um de seus barcos com uma plataforma de pouso de helicóptero para facilicar a recuperação da cápsula.
Espectadores entusiasmados aguardavam ansiosamente o processo em uma área gramada dedicada para a imprensa na NASA. O Falcon 9 (nome do foguete) decolou com força total, e 84 segundos depois do voo, virou uma bola de fogo no meio do céu.
“Estamos realizando uma falha proposital em um veículo de lançamento, para garantir que o sistema de abortamento funcione. É uma maneira muito diferente de conduzirmos formalmente uma missão” afirmou Kathy Lueders, gerente do Programa de Tripulação Comercial da NASA, durante uma entrevista pré-lançamento na sexta-feira (17).
Quando a agência aposentou sua frota de ônibus espaciais em 2011, procuraram o setor privado para transportar com segurança equipes até a ISS. E para isso, em 2014, conceram 4,2 bilhões de dólares à Boeing e 2,5 bilhões à SpaceX. Agora, as duas empresas pretendem lançar suas primeiras missões tripuladas ainda este ano. Só que antes disso, devem provar que seus veículos são seguros o bastante para os astronautas durante o voo, por isso essa missão foi tão importante.