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14/02/2020 às 13:00•2 min de leitura
Uma cratera na superfície de Marte vem sendo estudada pela NASA, em conjunto com o Lunar & Planetary Laboratory, da Universidade do Arizona (UA). Segundo informações da UA, o buraco se formou graças à queda de um meteoro, que aconteceu entre fevereiro e julho de 2005, ao norte de Valles Marineris.
A foto feita pela HiRISE auxilia no estudo do solo da superfície de Marte. Segundo a Universidade do Arizona, as partes escuras da imagem apresentam o “cobertor de ejeção”, que fica fora da cratera por conta do impacto causado pelo meteoro. O azul, ao que tudo indica, apresenta rochas basálticas escuras, que são um tipo de rocha vulcânica comumente encontrada na região do Havaí. A imagem se assemelha, dada as proporções, a um respingo.
As imagens antigas auxiliam a encontrar, nas novas fotografias, crateras mais recentes. Isso porque as crateras que surgiram há menos tempo formam “raios” ao seu redor, e, assim, fica mais fácil encontrá-las. Já os buracos mais antigos não produzem os raios nas imagens porque foram corroídas.
Segundo a Universidade do Arizona, essas crateras, sejam as novas ou as antigas, auxiliam no estudo das partes subterrâneas dos corpos planetários.
Confira nas imagens abaixo um comparativo entre o antes de criar uma cratera nova e o depois:
A câmera batizada de HiRISE (High-Resolution Imaging Science Experiment) foi a responsável pelos registros. Ela é a mais potente das que estão instaladas a bordo da Mars Reconnaissance Orbiter, da NASA. Sonda que foi lançada ao espaço em agosto de 2005.
A câmera é de extrema importância no reconhecimento e análise do solo marciano, auxiliando os humanos com imagens que possibilitem uma observação detalhada dos acontecimentos no Planeta Vermelho. As atualizações e imagens proporcionadas pela câmera são divulgadas no site da HiRISE, que é comandado pelos profissionais da Universidade do Arizona.
Confira abaixo uma imagem feita pela HiRISE e que ainda contém as informações geradas pela ferramenta: