
Ciência
04/10/2020 às 15:00•2 min de leitura
Um estudo publicado na quinta-feira passada (01), no periódico Antiquity, analisou mais a fundo restos mortais encontrados entre 1973 a 1990 em um sítio arqueológico na Espanha, e pode ter revelado uma situação assustadora: o local que entre 300 a 400 a.C. abrigava a cidade de La Hoya, na região de Rioja Alavesa, pode ter sido o palco de um massacre brutal.
De acordo com a pesquisa, o ato de extrema violência foi provavelmente realizado por uma comunidade vizinha por motivos políticos, ou simplesmente por vingança, não poupando até mesmo crianças, mulheres e idosos.
Itens de artesanato espalhados, restos de animais de abate e recipientes cheios de grãos sugerem que os atacantes invadiram La Hoya durante um dia de mercado no verão ou início do outono. Ao escolher deliberadamente um horário em que os espaços públicos estariam lotados,eles teriam garantido um número maior de vítimas, de acordo com o estudo.
No entanto, apesar da exibição de bens abundantes no momento do ataque, a cidade não foi pilhada e suas riquezas permaneceram intocadas, sugerindo que a motivação para a violência era política e não para ganhos econômicos.
Os esqueletos encontrados estavam queimados e mutilados, dentro de edifícios ou ao longo do que antigamente era uma rua da antiga cidade, que deve ter sido incendiada. Dois deles apresentaram sinais de que os braços haviam sido decepados – com um sendo encontrado distante do corpo, ainda com braceletes em torno dos ossos.
Outras ossadas demonstram características semelhantes. Um homem foi golpeado diversas vezes e depois decapitado. O crânio não estava no local, e pode ter sido levado como um “prêmio” pelos invasores.
O ataque foi tão bem orquestrado que, a julgar pela posição dos cadáveres no meio das ruas do local, La Hoya ficou séculos sem ser repovoada, tornando-se uma área fantasma marcada por uma brutalidade descomedida. Nesse meio tempo, chuva, vento, erosão e outros agentes naturais cobriram os corpos, até que foram localizados nos últimos anos.
Há também notícias de ocupação romana na península Ibérica, mas, de acordo com as datas inferidas pelos ossos, trata-se de período anterior a esses eventos, razão pela qual os arqueólogos não acreditam se tratar de um ataque desta civilização.
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