Artes/cultura
22/01/2021 às 04:00•1 min de leitura
Há 50 anos, um erro de cálculo abriu um buraco de fogo que continua queimando até hoje. Localizado no Turcomenistão — no centro da Ásia —, o local é popularmente conhecido como Portões do Inferno. Afinal, foi formada uma cratera gigantesca de mais de 70 metros de diâmetro. Como se não fosse o suficiente, houve ainda uma explosão e o fogo continua se alimentando, mesmo décadas depois.
Em 1971, engenheiros soviéticos começaram a explorar o local em busca de petróleo. Com isso, foi estabelecida uma plataforma que verificaria a qualidade da substância. Porém, eles descobriram que estavam, na verdade, perfurando uma espécie de bolsa de gás natural.
Mas já era tarde demais! Com o peso dos equipamentos, essa bolsa desabou e formou um buraco gigantesco. Além dos mais de 70 metros de diâmetro, a cratera tem 20 metros de profundidade. E não foi apenas o seu tamanho que preocupou os cientistas.
O gás natural dessa bolsa escapou rapidamente e aspirou o oxigênio. Com a qualidade do ar prejudicada, os animais que viviam na região começaram a falecer, causando preocupações em relação à vila de Darvaza, não muito longe da região.
Para tentar remediar a situação, os cientistas tentaram queimar o gás natural. Eles acreditaram que o processo demoraria apenas algumas semanas. Porém, os Portões do Inferno seguem queimando até hoje, sem nenhum sinal de que o gás ali presente será eliminado.
Em 2013, a região foi declarada uma reserva natural do Turcomenistão e reúne centenas de turistas curiosos. A intensidade do fogo é tão forte que pode ser vista mesmo que você esteja a quilômetros de distância durante a noite. Até o momento, ninguém conseguiu explicar por que o fogo continua sendo alimentado.
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