Artes/cultura
01/07/2021 às 13:00•2 min de leitura
Quantas coisas no seu dia a dia são tão corriqueiras que você nunca nem parou para pensar sobre suas origens? A verdade é que diversos objetos, alimentos ou inovações científicas que revolucionaram a sociedade um dia enfrentaram certa resistência da população e quase não foram aprovados.
Já parou para pensar como seria o mundo sem café, por exemplo? Pensando nisso, nós separamos uma lista com seis coisas modernas que foram julgadas incorretamente por nossos antepassados. Olha só!
(Fonte: Pixabay)
Hoje em dia, é quase impossível se imaginar passar um longo dia de trabalho sem uma xícara de café por perto. Entretanto, nem sempre as coisas foram assim. No século 16, o papa Clemente VIII é chamado de um dos responsáveis por garantir que os grãos se popularizassem pela Europa e no restante do mundo.
Antes disso, o café era tão popular no Império Otomano que o sultão Murade IV pensou em decapitar qualquer um que fosse encontrado bebendo o líquido energético. Como os islâmicos eram aficionados pela bebida, o café foi rotulado como "bebida do diabo" pela Igreja Católica e quase foi rejeitado pelos povos romanos.
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Ao contrário do café, não é como se as geladeiras um dia tivessem sido rechaçadas por uma parcela da sociedade. Entretanto, o problema aqui é que no passado elas eram especialmente muito caras. Então, isso fazia como que as famílias tivessem que optar por algumas prioridades.
Por volta de 1920, por exemplo, um carro novo da Ford custava cerca de US$ 260. E você sabe qual era o preço de um novo modelo de geladeira? US$ 450.
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Durante a Era Vitoriana no Reino Unido, os médicos eram completamente contra pessoas andando de bicicleta — especialmente as mulheres. O repúdio era tanto que alguns diziam que uma simples volta no veículo de duas rodas poderia arruinar e limitar o jeito de uma pessoa andar.
Além disso, a atividade também era vista por uma parcela da comunidade médica como um real risco para a saúde dos ossos ou até mesmo causadora da "cara de bicicleta", a lenda de uma deformidade na face causada pelo contato com ventos fortes enquanto a pessoa se locomovia rapidamente.
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Apesar dos guarda-chuvas serem usados tanto por homens quanto por mulheres nos dias atuais, eles eram considerados altamente femininos no passado britânico. Quando Jonas Hanway apareceu utilizando um exemplar pela primeira vez pelas ruas de Londres, os ingleses logo passaram a xingá-lo e chamá-lo de afeminado.
Na época, os taxistas londrinos acreditavam que um potencial sucesso dos guarda-chuvas faria com que ninguém mais precisasse de caronas para se locomover em dias chuvosos. Mesmo assim, o instrumento continuou sendo usado e eventualmente tornou-se popular entre todos.
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Em 1878, o Parlamento britânico teve uma ideia muito brilhante quando formou o que era aparentemente um comitê científico encarregado de criar um relatório sobre a ideia de Thomas Edison para a lâmpada incandescente. De acordo com o comitê, a invenção das lâmpadas simplesmente não era digna de atenção pela comunidade científica britânica.
Vendo o sucesso do produto no outro lado do Atlântico, entretanto, despertou a curiosidade dos povos europeus e tão logo o mundo à noite passou a ser visto mais iluminado.
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Não pense que os movimentos anti-vacina são algo que surgiu no mundo no século 21. Muito antes da covid-19, algumas já buscavam usar o argumento de "meu corpo, minhas escolhas" para combater o avanço científico. Apesar da vacinação ser considerado um dos grandes feitos da sociedade no século 20 e ter salvado milhões de vidas, nada nunca foi fácil.
Na maioria das vezes, todos os casos de vacinas rejeitadas por uma parcela da população se deram pelo fato das pessoas simplesmente morrerem de medo do que não entendem.